Capítulo 2 => A descoberta e a consequência...

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[Dandara Narrando...]

-Mamãe! –Tento chamar a atenção.

-Não posso acreditar. –Ela diz toda boba.

-Eu vou ser avó. –Ela diz e tenta me abraçar.

-Não mamãe! –Digo desviando de seu abraço.

-Aconteceu o que você sempre me alertou. –Digo.

-O Thales só quis saber de comer e abandonar. –Digo chorando.

-Olha o resultado. –Digo em desespero.

-Fique calma meu amor. –Minha mãe diz.

-Como vou ficar calma mamãe! –Digo desesperada.

-Se o papai descobrir que estou grávida ele me expulsa de casa. –Digo ainda com mais medo.

-Você não vai abortar essa criança filha. –Ela diz.

-Olhe meu amor! Um filho é uma dádiva. Você é minha dadiva mesmo não sendo sangue do meu sangue! Eu te amo filha. –Ela diz e me abraça

Para a minha infelicidade meu pai ouviu tudo o que eu conversava com minha mãe e sem rodeios entrou no meu quarto, fazendo com que meu medo e meu desespero aumentasse cada vez mais.

-É verdade o que ouvi atrás da porta Dandara? –Ele perguntou e eu entrei em choque.

Meu pior medo havia se concretizado, não queria que meu pai descobrisse minha gravidez, não agora. Agora que ele descobriu eu tenho medo do que ele vai fazer.

-Responda a minha pergunta Dandara. –Ele diz rudemente.

-Sim papai! –Digo e respiro fundo.

-Eu estou grávida. –Digo por fim.

-Amanhã conversamos. –Ele diz e sai do quarto.

-Mamãe, eu estou com medo. –Digo em desespero.

-Não se preocupe meu amor, amanhã conversarei com o seu pai. –Ela diz e me abraça.

-Mamãe posso te pedir uma coisa? –Digo.

-Claro meu amor! –Ela diz.

-Fica comigo até eu dormir? –Digo para ela murchinha.

-Claro meu amor. –Ela diz e eu deito na minha cama e ela se ajeita ao meu lado.

Meu pior medo havia se concretizado, meu pai descobriu que eu estou gravida. Precisava bolar um plano do que fazer de agora em diante, pois tinha certeza absoluta de que meu pai me botaria para fora de casa. Porem eu tinha um plano, sair de casa por conta própria sem que ele me dissesse que eu estava expulsa, seria muito pesado para mim ele dizer essas palavras, então eu me desligaria da família, para poupar o meu sofrimento.

[ Na manhã seguinte...]

Acordo na manhã seguinte com uma sensação estranha. Quando realmente acordo levo um susto com minha melhor amiga me observando.

-Bom dia bela adormecida, sua mãe pediu para eu trazer o seu café. –Camila diz e coloca a bandeja em meu colo.

-Bom dia amiga! –Digo e dou um beijo em sua bochecha.

-Sua mãe me contou o que aconteceu ontem à noite. –Ela diz e dou uma mordida em meu misto quente e bebo um gole de suco.

-Ela te disse tudo? –Encaro minha amiga.

-Tudinho. Tintim por tintim –Ela respondeu firme.

-O que você vai fazer Darinha? –Ela me pergunta.

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