Dimitri colocou os olhos em Elisa e foi tomado pelo desejo incontrolável de te-la, mas isso não o impediria de destruir os culpados por acabar com sua família.
Ele queria vingança, ele a teria, e faria tudo para consegui-la
Elisa, amava o balé...
A semana passou voando e com ela minha maratona intensiva de treino, havia iniciado uma dieta e treinava para fortalecer os músculos das pernas mais avidamente do que precisava, era uma distração, para evitar as conversas do meu pai sobre o novo sócio e a forma indisplicente como ele empurrava o homem pra cima de nós duas.
Até parece que ele queria nos casar com o homem, tipo ei leva duas pelo preço de uma. Ridículo.
Lancei um sorriso amarelo para minha irmã que me olhava com um ar zombeteiro, aguardávamos o novo sócio para o jantar.
Enquanto Elem arrumava a jaqueta de couro preta despreocupada, Elisa apertava as mãos em punho aborrecida e contrariada, desejando não participar do circo que seu pai estava armando mais uma vez. E o pior dessa vez ela teria que participar.
Ela alisou o vestido branco e se equilibrou em cima dos saltos finos impaciente, reparando o quanto a irmã estava confortável na sua calça jeans escura e nos seus coturnos.
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Meu pai estava visívelmente ansioso andava de um lado para o outro e hora ou outra soltava um suspiro.
Quando a governanta da mansão entrou sendo acompanhada por um homem muito bem vestido em seu terno, meu pai se aproximou e o cumprimentou apresentando minha mãe em seguida.
Elem estava bem próxima deles, já que era a sombra do pai e foi cumprimenta-lo como uma boa anfitriã, cumprindo o desejo do progenitor e recebeu um sorriso orgulhoso como recompensa.
O homem a cumprimentou com um aperto de mão e um beijo no rosto. Logo um sorriso singelo de canto surgiu em seu rosto coberto pela rala barba.
_ E aquela é minha filha Elisa_ O Pai a indicou um pouco sério, desapontado.
Ela estava um pouco afastada, próxima a mesa em que seria servido o jantar e quando o rosto dele se virou indo em sua direção um brilho estranho dançou naqueles olhos castanhos.
Nossos olhares se cruzaram e percebi a intensidade com que ele me encarou fiquei nervosa e acuada quando ele se aproximou a passos firmes.
Tentei não reparar no quanto aquele terno moldava o corpo forte quando se movia, ele me estendeu a mão para um cuprimento formal e segundos depois sua mão envolveu a minha, senti o calor e a maciez da pele, seu aperto em torno da minha mão era delicado mas firme, o aperto de um homem decidido.
