Olá queridos leitores!
Chegamos ao final desta história e eu espero do fundo do coração que tenham gostado.
Semana que vem postarei o epílogo e o nome do próximo livro desta série, então fiquem ligados!!
Obrigado por acompanharem esta obra até o final!!
Beijos
Chegamos ao hospital e toda minha família estava lá, Manuela foi levada para um rápido ultrassom, segundo os médicos seria para ver a se havia alguma hemorragia interna e a localização exata da bala, e logo após ela foi levada às pressas para a sala de cirurgia. Eu estava desesperado, só de imaginar o que poderia acontecer com ela eu ficava apavorado, mas estava tentando me controlar o máximo que podia, pois minha mãe, minhas irmãs e minha cunhada estavam muito nervosas, chorando, eu precisava ser forte para elas e principalmente para minha menina que estava sendo operada neste momento. A cirurgia demorou muito, as horas se passavam e nada de notícias do estado de Manuela, diversas vezes fui até as enfermeiras para saber notícias, mas não tinha nenhuma, depois de cerca de oito horas o médico responsável apareceu.
- Doutor, como está minha filha? – perguntei ansioso.
- O caso dela é um pouco grave, o tiro que ela levou quase atingiu o rim, por esse motivo tivemos que tomar muito cuidado na cirurgia e por isso a demora, felizmente a cirurgia acabou bem, os maiores problemas agora são a perda de sangue, que foi muita e as possíveis infecções, seu tipo sanguíneo é raro, portanto precisaremos de alguém que possa doar sangue para ela imediatamente, pois ela precisará de uma transfusão o mais rápido possível.
- Eu posso doar, sou O-. Posso doar agora mesmo! – disse sabendo que realmente seria difícil arrumar um doador de imediato, pois, ela é A- e neste caso só poderia receber do mesmo tipo ou de algum O-.
- Como ela nunca recebeu uma transfusão e por ser ainda criança seria melhor que fosse do mesmo tipo sanguíneo que o dela, mas se não conseguirmos com certeza você poderá ser o doador.
- Certo! Quando poderei vê-la?
- No momento ela ainda está no bloco cirúrgico sendo suturada e depois irá diretamente para UTI, pois, além de precisar de sangue também precisaremos acompanhar possíveis, como já havia falado. Tratamos também de alguns ferimentos que ela tinha, alguns cortes que precisaram de suturas e outros que eram superficiais foram limpos e cuidados, assim que você puder vê-la eu avisarei, mas será uma visita rápida, no máximo 20 minutos e somente você como pai está autorizado a entrar.
- Muito obrigado doutor!
- Vamos ficar até você poder ir vê-la. – disse meu pai e eu assenti, pois precisava realmente da presença deles nesse momento difícil.
Somente depois de mais quatro horas que pude entrar na UTI para ver Manuela e quando o fiz eu quase desmaiei ou ao menos foi a sensação que tive, precisei me apoiar no batente da porta para me equilibrar, ela estava sedada claro, toda ligada a aparelhos, entubada, parecendo ainda mais frágil do que já era, foi a pior imagem da minha vida. Cheguei mais perto de sua cama e toquei sei braço, as marcas de tapas agora que ela estava limpa eram extremamente visíveis, tinha cortes nos lábios, um corte na testa que fora suturado e outros hematomas. Fiquei o tempo que me permitiram, mas logo me mandaram sair, pois ela precisava se recuperar e minha presença apresentava grande risco de infecção para ela. Quando sai dei noticias à família para que se tranquilizassem e pudessem descansar.
- Infelizmente precisamos ir Gabe – disse meu cunhado David – deixamos as meninas com Victória, Sophia esta muito preocupada com a prima e Victória disse que ela não para de chorar perguntando se está tudo bem.
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SÓ FALTAVA NOS CONHECERMOS (COMPLETO)
RandomManuela é uma criança doce, meiga e muito inteligente que sempre sofreu maus tratos e muita negligência da parte de seus pais, até que um dia resolveu fugir de casa para tentar uma vida sozinha nas ruas, mas o destino já havia feito outros planos pa...