Capítulo 3

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Não acredito!!! ELE FINGIU!!!

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Não acredito!!! ELE FINGIU!!!

Afasto-me num baque da sua cara e encaro os seus olhos laranjas levantando-me rapidamente. – Tu não fizeste isso! – Olho para ele realmente frustrada. A raiva sobe pela minha corrente sanguínea. – Tu tiveste a coragem de fingir que tinhas morrido? Que tipo de ser humano tu és? E tens audácia de me chamar de fraca e fútil, deverias rever os teus conceitos! – Digo afastando-me como se ele fosse tóxico. – O que no fundo é verdade.

-Eu não queria... - Ele tenta dizer.

-Não, chega! Estou farta, vou estar no campo de treinos amanhã a seguir ao pequeno-almoço, espero-te lá. – Sem deixar que ele diga mais alguma coisa caminho evaporando a água do meu vestido e dos meus cabelos voltando a ficar seca.

-Podias fazer o mesmo comigo camarãozinho! – Giro a cabeça por cima do ombro e estalo os dedos fazendo a água evaporar, ele sorri, ao qual eu não restribo-o, baixo o olhar e viro de costa indo em direção ao castelo.

Quando me vejo sozinha dentro do quarto escorrego pela porta e deixo as lágrimas caírem, como ele tem coragem de me chamar fraca e fútil.

Toda a minha vida tentei não me corromper pelo poder, pela fama e pela riqueza, não me achar superior a ninguém, tratar todos com respeito independentemente de quem sejam, sempre tentei ver o interior das pessoas e não o exterior e ele acusa-me de ser fútil?

Eu também não sou fraca, ser fraca é negar que temos fragilidades.

Toda a minha vida, as pessoas foram gentis comigo, porque eu nunca fui rude com elas, mas com o Joshua em não consigo me controlar e acabo por dizer coisas horríveis.

Eu fico desgovernada como se a presença dele me tirasse o eixo.

É frustrante, porque mesmo que eu diga que o odeio, sei que isso não é verdade. Eu, sei bem lá no fundo... que não é verdade.

Mas ele irrita-me em níveis estratosféricos, provoca-me, acendendo uma chama em mim que só aparece quando ele está por perto.

Quando canso-me de chorar, levanto sentindo o meu corpo mole, retiro o meu vestido enorme com cuidado e desfaço os meus cabelos pousando a coroa.

Visto um fato de banho e decido ir fazer a única coisa capaz de me acalmar... nadar.

Desço as escadas envolvida em uma grande toalha e fico vermelha ao ver que os guardas estão a aproximar-se.

-Oi meninos. – Digo rapidamente passando por eles envergonhada.

-Olá princesa Serena. – Dizem todos.

-Se alguém perguntar por mim digam que fui nadar. – Falo entrando em um corredor a caminho da piscina interior.

Assim que entro sinto logo o poder da água correr nas minhas veias, é como recarregar as energias até o meu cabelo parece saber que está no seu elemento e brilha em tons de azul vibrante.

A Profecia dos ElementosOnde histórias criam vida. Descubra agora