- Bom dia flor do dia! - Diz meu pai enquanto me tirava debaixo das cobertas.
- Pai me deixa dormiiiiiir - Digo sonolento
Sabia que seria obrigado a ir então apenas me arrumei.
Ao chegar na escola comprimento os meninos minha , ficamos conversando no pátio da escola até que bateu o sinal , havia uma menina muito linda sentada próximo ao meu lugar passei o dia inteiro observando ela, hoje cinco horas passaram como cinco minutos , ao final do dia decidi falar com ela quando me aproximei um menino maior que eu trombou com ela todos os livros que ela carregava eu seus braços , me senti na obrigação de ajudá-la e ela disse :
- Obrigada- Com uma voz delicada
Iria me oferecer para acompanhá-la até a casa dela até que ...
Um chiado horrível logo pensei - a usina!- e desmaiei acordo depois de um longo tempo já era a tarde!
Cadê a menina cadê os alunos !? Todos haviam sumido ! Ouço um choro alto e decido ir atrás espero que seja alguém , ao chegar vejo uma carnificina , mas não eram pessoas , não sabia oque era aquilo mas não tem rostos! Espere ! Essas coisas estão com uniforme da escola ! O choro continua só que mais alto , chego ao quarto de onde vem o choro tento abrir a porta porém está trancada , bati na porta lentamente e uma menina gritou
- Saia demônios infelizes!
Eu reconheço a voz delicada e digo
- Menina sou eu o menino que te ajudo hoje ! Abra a porta
A porta se abre rapidamente e ela me puxa para dentro do quarto
- Oque aconteceu - grito eu
- Você é idiota ou se faz ? A usina explodiu !
- Já deu para onde devemos ir venha
Deste modo eu e ela saímos da escola , ao caminho encontramos alguns alunos sem rosto jogados no chão por via das dúvidas peguei um martelo na zeladoria , saímos da escola e fomos em direção a um abrigo que a cidade tinha , por minha surpresa lá não havia ninguém , eu já não sabia oque fazer a morte pra mim era certa a cidade inteira estava sem energia e uma grande fumaça sai da usina
- E agora oque faremos - Disse ela quase chorando
- Sobreviveremos ! - Eu disse sem esperança
- Eu conheço uma amigo que é filha de um militar vamos lá
Ao chegarmos na casa do amigo dela havia um grande muro , e não era uma casa era um prédio enorme , decidimos pular o muro , ficamos com medo de subir de elevador então subimos de escada ao chegarmos a porta do apartamento estava encostada porém aberta ao entrarmos vimos um rastro de sangue
- Jhony ! Grita ela
- Júlia !? - uma voz grossa responde
Seguindo o rastro de sangue chegamos em uma sacada onde havia um menino que aparentava ter a minha idade , por volta de 16 anos segurando um machado e uma Ak 47 ,ele me bate com o cabo do machado e magicamente eu desmaio
- Acorda flor do dia ! Diz o garoto que
Me desmaiou
- Aonde estou !?
- Em um carro - diz Júlia em tom de deboche
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