33 Capítulo

8 4 0
                                    

Natálie

Acordei e estava sentada em uma das poltronas do avião que por ironia não estava dentro do avião. Eu estava sozinha ali e aquilo me deixou desesperada, aonde estava todo mundo ?

Tirei o cinto que me prendia e vi que aonde tinha cortado tinha uma faixa ,a mesma estava com uma pequena mancha de sangue mas não me preocupei, me preocupei em quem poderia ter enfaixado o meu corte

-Acordou -Fala Mal se aproximando e levo um susto- Desculpa

-Tudo bem- Falo baixo- Aonde está todos ?

-Tirando o que pode ser aproveitado do resto do avião- Fala arrumando mochila que está em suas costas

Levanto com cuidado e fomos andando até o avião que estava logo atrás de mim,a parte de trás do avião estava de um lado e o resto do avião do outro. A parte de trás, pegava fogo e a outra parte tinha um buraco que poderia passar um carro tranquilamente ali

Demétrio e Victor descem do avião com cuidado, os dois com mochila e Victor segurava uma mochila, que eu poderia dizer que era a minhauando Victor me viu,saiu correndo e me abraçou forte

-Graças a Deus- Falou baixo- Fiquei com tanto medo Natálie

-Medo ?-Pergunto sem entender -Do que ?

-Você desmaiou assim que o avião parou e tinha tanto sangue- Falou me olhando nos olhos-Pensei que ia te perder

-Não vai- Sussuro

-Algum sinal de civilização ?-Pergunta Demetrio s Lizi sai de trás das árvores com o casal que estava conosco na cabine

-Encontrei um papel dizendo de algum lugar seguro perto de Tókio- Fala Mal -Mas não tem a localização exata,o que dificulta muito

-Daremos o nosso jeito, precisamos só chegar até aquele prédio e pronto-Fala Demétrio e olho sem entender nada para Victor

-Vamos para uma empresa que Demétrio visitou uma vez,tinha um helicóptero grande lá e daria para irmos até a Austrália

-Mais como vamos entrar em Tókio ? Não tem infectados por lá ?-Pergunto curiosa,mais um cidade que parecia que tinha entrado no acordo ?

-Então,esse é o problema, Tókio tem infectados por toda parte e entrar lá,vai ser difícil

Lizi me abraçou e disse que estava preocupada comigo,falou que a mulher que enfaixou o meu corte e agradeci a ela

Coloquei minha mochila nas costas e fomos andando em linha reta, não tinhamos ideia de que para que lado ir mas continuamos andando

Entramos numa rodovia mas assim que vimos que tinha uma cidade por perto,mudamos o percurso. Não tinhamos tanto munição para acabar com uma cidade pequena de infectados

Paramos para comer duas vezes e para descansar um pouco,por mais que tenha muitas árvores,o sol estava matando e senti que meus pés estava criando bolhas e aquilo só iria piorar

-Vamos descansar por 10 minutos e continuar,vamos encontrar algum lugar para dormir

Entre 2 horas,já estava escuro e o problema era que a última casa que vimos foi a umas 4 horas atrás perto da placa que indicava que estávamos perto de uma cidade

Victor sentou no chão e pegou sua garrafa de água,Mal pegou um biscoito e estava olhando para a sua arma distraidamente

Me aproximei de Demétrio e o mesmo estava sentado em baixo de uma pequena árvore

-Oi- Falo baixo-Posso sentar aqui com você ?-Pergunto

-Claro Natálie,sente aqui-Fala sorrindo e sento do seu lado- está tudo bem ?-Fala olhando para a faixa

-Ah, dói um pouco mas é suportável-Falo e dou um sorriso fraco- Está liderando bem o grupo-Falo e o mesmo sorri

- Obrigada Natálie,queria que Malrina pensasse dessa forma também-Fala pegando uma garrafa de água

-Ela pensa de outra forma ?-Pergunto sem entender

-Você conhece bem a sua amiga Natalie,sabe o quanto ela adora está na frente de tudo e saber que ela vai ficar como segundo plano, não foi muito bom sabe ?-Fala sorrindo e concordo

-Ela vai entender,fica tranquilo

-Mal é difícil Natálie mas ela sempre é ela mesma -Fala e o olho- Ela nunca foi forçada a nada,sempre foi ela mesma em todos os aspectos e ninguém esperava nada dela

-Nada de pior ?-Falo sorrindo e Demétrio da um sorriso fraco

- Sinceramente Natálie ? Não gosto de ter que ser o filho perfeito,todos esperam coisas de mim e isso me mata. As vezes eu queria ser igual a Malrina, senhorita quebra regras e não se importa com a sociedade nem nada

-E você se importa ?-Pergunto,era a primeira vez que Demétrio falava sobre isso

-Sou obrigado a me importar,as vezes eu queria ser normal sabe ? Sem a pressão de ser o filho do casal mais amado da família ou o filho do casal mais "incrível". Queria ser apenas o Demétrio,ter atenção dos meus pais e pronto

-Você tem mais que a Mal,Mal é quase sempre deixava de lado- Argumento e o mesmo abaixa a cabeça

-Olha,meus pais só falam comigo para falar do império deles e pronto,quando a família está reunida eles fazem o teatro de família perfeita e eu sou obrigado a seguir esse padrão. Já a Mal,meus pais só falam com ela quando ela apronta,quando a família está reunida,ela faz questão de mostrar o quanto a nossa família é ruim e isso destruí os meus pais e aí,o Demétrio aqui -Suspira-Tem que concerta tudo e colocar um sorriso na cara,sempre o filho perfeito e o herdeiro do império deles,mas nunca pensaram se eu queria fazer alguma coisa de verdade

-Eu sinto Demétrio-Falo olhando em seus olhos verdes jade igual os de tio Jack- Eu não tinha ideia de como era difícil para você

-Quando eu aprontou alguma coisa,é como se eles não estivessem vendo. Eu só queria ter sei lá, atenção ?

-Meus pais as vezes não me davam atenção,meu pai ocupado demais com a empresa do meu avô e minha mãe a mesma coisa. Família é uma coisa complicado Demétrio,mas vamos esperar que com tudo isso que está acontecendo,que eles mudem a forma que olham para tudo

-Eu espero de coração que isso aconteça-Fala Demétrio baixo-Espero mesmo

Os mil pedaços do meu coração - Livro 5Onde histórias criam vida. Descubra agora