Entre o ilusório conforto de um banco rijo
E o valor delirante de uma cantina custosa
Repousas serena em meio ao caminhar apressado de jovens risonhos
De porta azul e impressões ao leo
Ostentas teu charme em uma bancada matizada
Prateleiras preenchidas e copiadoras imponenteE quando o público, maravilhado, se aproxima à notar os valores
Este, crucial momento em que Até mesmo Cubas ecoa em suas mentes
E lhe sussura, duvidoso: " Por que boa, se cara? ..."Por que cara, se boa?"E por fim, num custo instante que lhe custa uma eternidade
Surgem, sorrateiros, intuições audaciosas e despreocupadas
Esta pequena manifestação comovente de sua bravura fulaE que rapidamente é arrastado de seu consciente
Da maneira em que uma frágil concha é tragado por um oceano agitadoE desde frágeis objetos as suas prévias intenções, tão vigorosas
Lhes resta, miseravelmente, apenas sua admiração crédula
E da maneira, em que a concha é lentamente fragmentada pelo azul insensível
O sujeito se recolhe a seus hábitos redundantes,
enquanto cruzeiros e cruzados se esvaem pelos bolsosGaia Nadal
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Coletânea Miscelânea
CasualeUm livro com textos para todos os momentos, reunidos pela equipe Miscelânea, um projeto que agrupa todos os gêneros de arte.