Apenas me diga...

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Era só mais um dia comun no 221b da Rua Baker. Sherlock se mantia longe do tédio fazendo experimentos com partes do corpo humano. – que nem Deus queria ou deveria saber onde ele as pegou. – Enquanto John relatava o último caso no blog: O psicopata das Artes, um maldito homen que matava as pessoas com um veneno mortal, que estava em suas tintas e pincéis.

Isso seria um clima normal para ambos, claro, tirando o fato de que a alguns meses atrás Sherlock "voltará dos mortos". Você deve se perguntar como John Watson agiu ao ver seu querido amigo?
Simples, Sherlock foi recebido com um belo gancho de direita! Obviamente Sherlock não previu que o ex-soldado ficaria tão furioso ao vê-lo, afinal quem ficaria Alegre em saber que foi enganado por dois longos e solitários anos?! essa era mais uma das emoções que o detetive ainda não entendia, uma das variações da iria.

Sim, esses tempos não foram fáceis para Watson. Ele havia conhecido muitas mulheres nesse tempo seu tempo normal e tediante sem o detetive com tendências sociopatas. , porém uma o chamou a atenção, Mary. A linda loira dos olhos penetrantes e jeito doce... Tão familiar, tão... Parecida com ele. Mas como poderia ficar com alguem lembrando dele?

Como tirar o maldito Gênio dos olhos vazios, mas tão hipnoticos, da pele tão pálida e  cabelos cacheados tão macios de sua mente?

Essa e outras questões na cabeça de Watson não passaram despercebidas por Mary, que decidiu encerrar e cortar quaisquer laços que tinham. E mais uma vez John estava sozinho, sozinho e tão vazio.... Lembrando-se das raras vezes em que Sherlock sorria, sim sorria sem motivo, sorria apenas para ele, e somente para ele.

Uma mera ilusão, Um pensamento mais do que tolo  simplismente ridículo! Sherlock sorrir? Sherlock sentir? Como uma máquina de pensar poderia se importar com algo "tão desnecessário", como o mesmo já havia afirmado várias vezes?!

Ambos os detetives consultores pensavam nisso, e eles queriam mandar essas perguntas e pensamentos para longe, então continuavam no  seu silêncio, executando suas tarefas, na pequena esperança que elas fossem embora. Mas isso era só uma pequena e improvável possibilidade, pelo contrário seus pensamentos e questões só  aumentavam. Por parte de Holmes, teorias eram boladas, tentativas de prever o futuro e prováveis ações do ex-soldado; Já por parte de Watson eram boladas formas de como e quando Sherlock o pediria desculpas, e quanto ele estaria disposto a aguenta para fazer o Detetive entender que com o coração das pessoas – Com o SEU coração – não se podia brincar ou se fazer experimentos.

Cansado do maldito silêncio e de seus malditos pensamentos Sherlock tomou a atitude de – tentar – conversar...

" Ei, John.... O que você pensa quando alguém te fala Romântico? " – Sua voz saiu bem mais duvidosa do que queria, e ao mesmo tempo em que ela saira o detetive se condenava por perguntar algo tão contrangedoramente óbvio! –

Naquele mesmo momento John teve um vontade de dizer "eu e você..." E apenas isso. Mas ele não respondeu, pensou um pouco mais e tentou formular algo que não saisse de modo comprometedor para sí.

"Não sei dizer... penso em várias coisas. Isso é algum teste para mais uma de suas pesquisas ou para um caso?" – tentará falar do jeito mais natural o possível, mas em sua cabeça se passava o motivo da pergunta.  Holmes usaria isso para alguém, mais especificamente para alguém que o ajudasse a solucionar um caso, afinal Sherlock era comprometido com seu trabalho. E esses pensamentos fizeram com que palavras que deveriam  ser indiferentes se tornarem um estranho Ciúmes. –

"Não, só estava curioso..."– e novamente o silêncio permaneceu no apartamento e continuaria assim se não fosse o toque do celular de Watson, que fora ignorado pelo mesmo. – "John, esse barulho é desconcertante..." – falou sem obter resposta do ex-soldado. Claro que em um dia comum ele só decidiria ignorar o barulho irritante até que ele parasse, mas hoje não era um dia comun, era um dia estranho... Um dia em que o detetive se pegou reparando, muito mais do que o normal, nos detalhes do corpo e do rosto do parceiro.

E assim como naquele dia, a ação tomada por Sherlock foi incomum. Ele caminhou até Watson, que antes mesmo de conseguir protestar teve os lábios tomados pelo detetive.  Era um contato calmo e desejado por parte de Holmes, que foi rompido por Watson que o afastou de jeito brusco e tão..
Confuso.

"O QUE DIABOS PENSAS QUE ESTA FAZENDO!?"– o loiro exclamou com um misto de raiva, ciúmes e... uma alegria quase camuflada em seus olhos. –

" Te dando meu pedido de desculpas, meu caro..."– falou se aproximando de John, e parando ao pé de seu ouvido – "Você me perdoa John?"

Watson estava imóvel, a voz do detetive o deixou desnorteado. Tão perto, Sherlock estáva tão perto.... Quantas vezes John desejou que o detetive estivesse tão próximo de si? Ele não sábia, assim como não sabia dizer quando foi que ele começou a beijar Holmes, ou quando foram para os aposentos do mesmo. Mas ele sabia que o melhor som que ouvirá fora "Eu te amo, John." saindo dos lábios de Holmes quando o mesmo chegará ao Clímax.

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Foi isso, espero que tenham gostado. Se quizerem posso colocar um cap bônus e tals.

Bjs, obg por ler!!
(*>ω<)♡

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⏰ Última atualização: Sep 27, 2019 ⏰

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Apenas pense meu caro... (JohnLock) OneShotOnde histórias criam vida. Descubra agora