(CONCLUÍDO)Uma enfermeira fora dos padrões

CAPÍTULO 20

Nunca fui do tipo extremamente ciumenta exceto quando envolvia meus pais.
Nota-se a possessividade ai né?
Minha mae
Meu pai.
Meus irmãos.
Minha avó
Meu Avô
Meu tio
Minha tia

Nao importa se seja de mais alguém também de qualquer forma eu vou dizer que e meu também.

Parece balelas, mas se VOCE juntar uma mulher ciumenta de uma mulher apaixonada, nunca, jamais em hipótese alguma da uma coisa boa.

Na segunda apos a Páscoa Junior ja voltou pra casa e eu fiquei revolts nível hard, por nos apenas ter ficado uma noite juntos.
Eu gosto de fazer sexo ou amor com ele, mas eu também gosto de momentos legais e engraçados que possamos a vir fazer juntos.
Primeiro eu pensei em nao falar nada pelo fato de ser o serviço dele e tals.

Chego na ala da oncologia beijando as bochechas dos pacientes mesmo as outras enfermeiras me repreendendo.

Assim que entro no quarto de alguns deles todo meu estresse e duvidas se vao pôr algum ralo se transformando em admiração pelos meus pequenos que lutam diariamente.
-----Eu ainda nao acredito que veio mesmo pra cá.
-----Por que nao posso trazer um pouco dos meus pés esquerdos pra cá.

Meu maluquinho favorito como apelidei o colega do avião que me deu carona lembra? Cochicha comigo.

Cada um tem um apelido antes do favorito e o meu claro é minha enfermeira favorita.

-----Voces estao bem hoje pra ir pra sala de história?

Pergunto juntando as mãos em oração como se tivesse implorando um sim e ate mesmo os mais fraquinhos pareceram animados com a possibilidade.
-----Entao se e apenas se todos tomarem os seus cafés da manha eu vou pedir pro tio Júlio, nosso medico favorito, pra deixar irmos la pra sala de historia de acordo?
-------Simmmmmmmmm.
Um a um vou ajudando a alimentar e a observar se estavam comendo tudo.

A enfermeira Sandra, que ja nao ia com a minha cara sai emburrada provavelmente indo reclamar da minha forma de cuidar dos pacientes.
Eu juro de mindinho que li e reli o contrato e todas as recomendações sobre a forma correta de cuidar dos pacientes, mas era tudo taooooooo chato e burocrático que nao consegui um dia se quer andar totalmente na linha.
Desde que eu cheguei sem modéstia, os meus meninos estao com as bochechas mais rosadas e mais esperançosos.
Dr Júlio vem caminhando em minha direção talvez pronto pra me dar bronca.
-----Vamos mostrar pro tio Júlio nosso medico favorito os pratinhos vazios?
Dr Júlio arqueia as sobrancelhas enquanto as crianças levantam os pratos mostrando.
-----Dr enquanto eu vinha pelo caminho a história do sapo ficava martelando na minha cabeça e eu queria pedir por favor se posso levar as crianças para a sala de historia hoje.
------Voce ja levou eles semana passada para tomar sol.
------Mas eu disse a eles que se comessem tudo eu ia pedir pra você deixar eles irem para a sala de historia comigo.
-----Mas enfermeira?
-----O que acha que às paredes do quArto pode ensinar a eles? Toda vez que eles saem do quarto voltam melhores e mais esperançosos. Eles se ajudam e isso e mágico.
----- Veja se nao invente mais nenhuma proposta indecente.
-----Na verdade eu nao posso te prometer aquilo que tenho certeza que nao vou cumprir. De toda forma doutor muito, muito obrigada.
Dou um beijo em sua bochecha e sigo correndo para o meio da sala.
-----Quem me ajuda a buscar cadeira de rodas?
Os que estavam melhores, se levantaram e me seguiram ate a sala adjacente buscando cadeira de rodas para os que precisam de ajuda.

" Era uma vez um grupo de sapinhos... ... que organizaram uma competição.
O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta.
Uma multidão juntou-se em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores...
A corrida começou...
Sinceramente:
Ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre.
Eles diziam coisas como:
"Oh, é difícil DEMAIS!!
Eles NUNCA vão chegar ao topo."
ou:
"Eles não tem nenhuma hipótese de sucesso. A torre é muito alta!"
Os sapinhos começaram a cair. Um por um...
... Só uns poucos continuaram a subir mais e mais alto...
A multidão continuava a gritar
"É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!"
Outros sapinhos cansaram-se e desistiram...
...Mas UM continuou a subir, e a subir...
Este não desistia!
No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre. Com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo!
Naturalmente, todos os outros sapinhos queriam saber como ele conseguiu!!!
Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objectivo?
E o resultado foi...
Que o sapinho campeão era SURDO!!!!
A moral da história é:Nunca dês ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas...
...porque eles tiram-te os sonhos e os desejos mais maravilhosos. Aqueles que tens no coração!Lembra-te sempre do poder das palavras.
Porque tudo o que quiseres ouvir e ler irá afetar as tuas ações!Portanto:
Sê SEMPRE...
POSITIVO!
E acima de tudo:
Sê SURDO quando as pessoas dizem que TU não podes realizar os TEUS sonhos!
Pensa sempre:
Eu POSSO fazer tudo (Alegretudo. Com.BR)

Enquanto eu ia falando, observei que todos mantinham seus olhos sobre mim então quando eu ia dizer sobre a torre muito alta eu elevava minhas mãos ate o alto e simulava pessoas gritando e andando pelo quarto .
Todos ficaram encantados com a historia e queriam me contar um pouquinho sobre o que as pessoas diziam sobre suas enfermidades ate mesmo quando achavam que nao estavam ouvindo.
Era desesperador saber que aqueles que mãos deveriam apoiar eram os mesmos que quase o faziam desistir.
Coisas como "ELE NUNCA VAI SE CURAR, NAO SEI PRA QUE GASTAR TANTO DINHEIRO PRA NADA." ou "NAO SEI PORQUE NAO AABORTEI VOCÊ, UMA AABERRAÇÃO NA MINHA VIDA "

Nao imaginava que se sentiam assim , mas eu fiquei muito chocada e foi uma luta tentar ffazê-los pensar diferente.
No final do turno eu posso dizer que aprendi mais com eles do que eles comigo.

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A partir de hoje posso diZer que odeio quinta feira..
Sabe por quê?

Da merda do tal TBT que vi no insta do Junior....
Eu estou em duvida se eu mato ele ou nao respondo nunca mais.