Em um mundo sem cor

Nosso doce reencontro

EMMA

SARAH: Mamãe acorde-- a garota dos cabelos amarelados cutuca minha bochecha me fazendo acordar

Realmente eu havia dormido além da conta talvez por não ter conseguido na noite passada devido aos meus pesadelos sempre inconvenientes

EMMA: S-sarah? Que horas são?-- falo sonolenta e encaro o relógio

11:00h?! Droga Emma!

GUILDA: Emma? Pensei em te acordar mas... Deixe... V-Você tem visita

EMMA: Visita? Certo deixe-me trocar de roupa e arrumar as crianças

GUILDA: Emma deixe que eu cuido delas  você realmete precisa ver as visitas

Nunca vi Guilda tão feliz. Estava com um sorriso de orelha a orelha e um olhar radiante. Ela acompanha as crianças até a sala de jantar enquanto troco de roupa

Quem poderia ser a visita era a questão que me indagava naquele momento, pensei em Ray mas ele já esteve aqui antes e Guilda não se admiraria assim...

Caminho até a porta observando as crianças brincando alegres esperando pelo almoço que Guilda organizava sem dificuldade sem minha ajuda

Escuto alguém bater na porta e percebo que havia parado no caminho até a mesma. A abro revelando um garoto de pele palida e cabelos brancos que estava acompanhado de Ray

EMMA: N-norman?
NORMAN: Emma!-- ele me abraça firme

Não pude conter as lágrimas que escorriam de meus olhos e molhavam o casaco de Norman. Eu confesso que tinha perdido a esperança em relação ao estado de Norman, seguia um conceito básico de "regra criada, regra seguida" que me limitava a pensar que Norman, assim como eu, nunca nos salvariamos

Portanto estava feliz, emocionada e aliviada por o ver de novo depois de todos esses anos. Ele nunca se esqueceu de mim,  pude perceber isso naquele abraço

NORMAN: Eu... Eu senti tanto sua falta Emma... Eu chorei tanto pensando que nunca a encontraria, torcia para que você tivesse conseguido fugir e implorava que não tivesse morrido na tentativa de fugir

EMMA: N-Norman me desculpe... Eu poderia ter feito algo mas eu simplesmente esqueci de tudo e foi como se nem te conhecesse, mas agora eu me lembro, de cada lágrima, cada suspiro e noite que passei em claro pensando em você

NORMAN: Não se culpe, eu não manti contato, pensei que fosse melhor assim e me arrependo, eu só quero que saiba que acharemos um jeito de te tirar daqui! Porque.... Porque eu te amo Emma...

EMMA: E-eu também te amo Norman
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Passam algumas horas desde aquele reencontro mas ainda tinha milhares de palavras presas na garganta, as quais fui impedida de dizer devido aquele maldito "eu te amo" que veio acompanhando de lágrimas

Termino de lavar os pratos enquanto observo as crianças

GUILDA: Voce vive as olhando, por que faz isso?

EMMA: É que... Eu tenho dó delas...

GUILDA: Eu sei mas...--ela para

EMMA: O que foi?

GUILDA: Ray e Isabella... Eles são bem próximos não são?

Guilda sabia que não havia motivo para falar sobre aquilo naquele momento, afinal eu odiava ele, então o fato de Ray estar lá fora conversando com Isabella foi uma ótima deixa para fugir do assunto
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Vou para o telhado onde encontro Norman que sorri ao me ver

NORMAN: Olá Emma!

EMMA: Você age como se nada tivesse acontecido-- rio fraco

NORMAN: E estou conseguindo?

EMMA: Não-- rio

NORMAN: Emma há muitas coisas que queria lhe falar mas eu realmente não consigo e--

EMMA: Igualmente... Q-quem sabe poderíamos esclarecer tudo hoje a noite, um passeio... O que acha?-- ela interrompe sem graça

NORMAN: Como um encontro?

EMMA: N-Não idiota!-- ele ri fraco

NORMAN: Certo... Nos vemos a noite