II

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  Em movimento brusco puxo meu vestido da linha do varal, o mesmo estava úmido. Voltando para cabana, lá mesma bem rápido troco as vestes, enquanto o arretado do meu irmão estava lá fora, "capinando" o terro para papai, enquanto papai não vinha, acho que os deveres de cassa tínhamos que fazer certo? Não posso ser uma filha inútil, e tenho que ensinar o inútil do meu irmão a não ser inútil, mas o mesmo nasceu inútil então é difícil de consertar!

— Ei Becca. – Meu irmão chamava-me entrando na cabana.

— O que tu quer? – Eu perguntava indo para o bloquinho que usávamos como fornalha.

— Tem um garoto lá fora, queres falar com tu! – dizia Calebe pegando o pote que tinha alguns grãos de arroz e colocando em cima da cadeira de madeira que papai tinha feito para nós sentarmos.

— Quem é o abestado que queres falar comigo em? – pergunto revirando os olhos e saindo da cabana.

– Oh, o Camponês, irmão do prisioneiro Humberto estás?– pergunta o garoto e na mão dele avia uma carta.

– Uh, não, meu pai não está, mas o que tu queres com ele? Diga-me. – eu perguntava olhando fixamente para o garoto.

— Sou filho do Entregador De Cartas da Rainha Elizabeth, e o seu tio certo? Mendo entregar essa carta para teu pai. – dizia o garoto "Filho do carteiro".

— Oh sim, mas como ele conseguiu mandar uma carta? A Rainha é alguém sem piedade, duvido que ela deixaria! – digo puxando a carta da mão do garoto.

— tu és uma verdadeira sirigaita. – dizia o garoto revirando os olhos.

— Como tu ousa a me chamar disso? Em? – eu perguntava, fingindo estar brava.

   Ela não disse nada, só apenas pediu licença e saio andando, por que não fiquei brava? Pelo simplis motivo de eu saber que sou o que ele disse.

— Calebe. Calebe. – chamo meu irmão indo correndo para dentro da cabana.

– O que ouve Becca? – Calebe perguntava mexendo os grãos de arroz que estavam em uma panela velha com água do rio.

– O nosso tio, mandou uma carta para o papai. – digo mostrando para ela.

— será que poderemos ler? Papai iria ficar furioso? – Calebe perguntava para mim, com aquele seu olhar de curioso

— Não! – digo colocando a carta de baixo de uns lenços que tínhamos ali.

  Seria muita falta de educação ler a carta, já deixaram claro que a carta era para Papai.


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Aiaia, Calebe uma garoto muito curiosos, isso ainda vai fazê-lo entrar em uma enrascadas!

A Filha Do Camponês { Seja Minha Rainha}Onde histórias criam vida. Descubra agora