CAP 7: " O Estrondo"

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* ℝ𝕚𝕓𝕖𝕚𝕣𝕠 ℕ𝕒𝕣𝕣𝕒𝕟𝕕𝕠*

Três minutos depois escutamos um estrondo na loja, e fomos la correndo! Chegamos lá e percebemos que fomos vítimas de um assalto. O banco ao lado da loja estava sendo assaltado, e atiraram no vidro. Assim que chegamos lá, vimos os cacos de vidro quebrados no chão, e a Vasques se abaixou, e junto com a Bella, foi para o vão da prateleira entre as caminhas dos dogs. Nos escondemos junto com a Vasques, e conseguimos ver os ladrões entrando na loja. Foi nessa hora que  eu gelei, e a única coisa que eu consegui pensar naquele instante foi no Ben! Então, em silêncio e no sigilo, mandei uma mensagem dizendo "SOCORRO!" e a nossa localização. Pelo vidro quebrado, consegui ver os ladrões encapuzados, e naquele mesmo momento consegui ver UMA das ladras! No instante, tirei uma foto com o zoom, e comecei a pensar: "De onde eu conheço essa garota?". Continuei olhando pela foto, até que a Vasques resolveu tomar uma iniciativa, mas foi tarde demais. Não pense que eles nos sequestraram, de maneira alguma isso iria acontecer. Ela fez isso tarde demais pois o Ben chegou junto com a polícia! Nessa hora, eles capturaram todos os bandidos, menos os dois mais fortes. A polícia suava frio, e pediu ajuda, o máximo que pudesse. No entanto, eu só vi o Ben e a Vasques colocando coletes a prova de bala, e pegando armas. Depois disso eles sumiram de vista, e eu abracei a Bella e as meninas, e ficamos de olhos fechados torcendo para tudo ficar bem!

*𝕍𝕒𝕤𝕢𝕦𝕖𝕤 ℕ𝕒𝕣𝕣𝕒𝕟𝕕𝕠*

Nunca me imaginei sendo vítima de um assalto; Nunca me imaginei reagindo bem a essa situação; Nunca me imaginei com um colete a prova de balas e uma pistola na mão pelas minhas amigas/irmãs; Tudo tem uma primeira vez na vida. Talvez essa tenha sido uma das maiores decisões em menor tempo que eu tomei com tanta certeza. Não sei, ainda sou nova demais! Eu tenho 19 anos e pela primeira vez na vida, eu senti que estava carregando uma responsabilidade enorme, e tive a ciência que um erro pode ser fatal. E percebi que naquele momento, todas as aulas de tiro ao alvo que meu irmão meu deu, fora essenciais. Coloquei o colete a prova de balas, e o resto do uniforme, peguei a arma, respirei BEM fundo, e me posicionei junto com o Ben segundo a estratégia que a polícia montou. Conseguimos capturar o homem. Faltava a moça, de apenas 16 anos.  Me passaram os dados dela, e seu nome era Eliza Dexter. Por um segundo parei para raciocinar, e lembrei que a conhecia de algum lugar. Pensei mais um pouco e lembrei das péssimas origens do sobrenome "Dexter". Pois é, apresento a vocês, Eliza Dexter, irmã de Iris Dexter e filha de Helena e Arthur Dexter. Sempre duvidei dessa família, e agora que sei quem é, o sangue subiu nas veias. Principalmente por que o meu histórico com essa família não é dos bons... Uma coisa impressionante, é que em toda a operação eu não consegui falar! Mas vamos ao que interessa... Só faltava ela, todos  os bandidos já estavam nas viaturas. Eu fiquei na porta para ela não fugir, e o Benjamin na janela quebrada pelo mesmo motivo. Passaram-se  5 minutos, e ela correu em minha direção. Só consegui escutar: "ATIRA NAS COSTELAS DO PESCOÇO OU NO APÊNDICE!!!". Eu mirei no pescoço. E bummmm, tiro ao alvo na certa. Conseguiram a capturar, e a levaram ao hospital  para retirar o apêndice, e logo após a retirada ela iria para a ala de repouso da penitenciária. Vocês não tem ideia do tanto que  eu fiquei feliz! O policial me parabenizou na calçada colocando a Eliza na viatura, e eu entrei no pet shop procurando as meninas. Estava quase chegando nelas, e logo em seguida as meninas vieram, e em conjunto, demos um abraço bem apertado! Depois dessa felicidade toda, a gente se tocou, CADÊ  BENJAMIN??? Olhamos para trás, lá na porta de entrada e ele estava conversando com o policial. Ficamos olhando para lá super curiosas para saber o que era, pois ele tinha abrido um sorriso daqueles! O policial gostou do trabalho que ele fez, capturando um dos dois bandidos mais importantes, e lhe chamou para uma entrevista de emprego na delegacia de Toronto! Comemoramos com pulinhos, e fomos para casa.

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