Amélia (Amy) Narrando:
- Me responda, você era virgem? - Olhei em direção a voz potente, estou com medo do que irei encontrar, dei de cara com um par de olhos claros maravilhosos.
- Sim. - Sussurrei minha resposta, medo, foi o que eu senti diante desse olhar mortal, mais tenho certeza que ele ouviu.
O vejo derrubar tudo de cima da sua mesa e em seguida a parti-la ao meio com um só soco, me encolho mais ainda no sofá por temer tal reação nele, será que meu companheiro é sempre assim, tão descontrolado? Céus, eu o chamei de companheiro?
Merda, meu filho, levantei mais rápido do que previa, e acabei me desequilibrando, mais me mantive firme, juntei minhas coisas que estavam perto do sofá, ate que sinto uma mão tocar meu pulso, me fazendo estancar no lugar, que a Deusa da Lua não deixe mais nada acontecer comigo.
- Pegue meu blazer para cobrir seu corpo, não quero... quer dizer, você não pode sair assim para fora. - o peguei de suas mãos, e sai correndo em direção ao elevador sem ao menos dizer um obrigada.
Assim que o elevador para no térreo, saio dele e ando em direção a saída, ate que uma voz me faz parar, me viro lentamente em direção a voz, e o vejo.
- Você me esqueceu - Falou com cara de turrão, cruzou os braços por cima do peito e ficou me olhando, esperando respostas.
- Me desculpe meu pequeno, eu tive uns problemas para resolver, me perdoe. - Ele me olhou por inteira e arregalou seus pequenos olhos, correu em minha direção e me abraçou forte.
- O que houve com você mamãe, alguém te machucou, se for me fala que eu atiro uma flechada nessa pessoa.
- Não foi nada meu amor, a mamãe apenas se machucou, só isso, mais me responde, como você chegou aqui?
- A Alice disse que o papai dela trabalha aqui também, então a gente veio junto. - E foi só agora que eu percebi que ela estava em pé perto do porteiro. Quando ia cumprimenta-la, vejo-a correr em direção ao elevador.
- Papai. - Grita ela, me viro para ver quem é o pai dela e dou de cara com o Senhor idiota Supremo.
- O que você faz aqui Alice?
- Não gostou da surpresa papai. - perguntou cabisbaixa.
- Claro que gostei meu amor, você sabe que eu amo quando você vem me ver aqui, mais estou preocupado de você ter vindo só. - Diz isso passando as suas grandes mãos pelo cabelo da garota.
Fico totalmente pasma por descobrir quem é o pai dela, mais passa assim que sinto meu braço ser puxado por ele, nos levando para um canto, ele me encosta na parede e entra na minha frente.
- Você disse que era virgem, porque tem um filho?
- Já ouviu falar em adoção?
- Me conte sua historia com ele. - Contei como eu encontrei o Tayler, ate os dias de hoje, e é claro, ocultando varias partes, só contei as boas. - Certo, agora me conte o que aconteceu lá em cima.
Jura que ele tinha que tocar nesse assunto novamente, fiz que não com a cabeça e esse filho da puta usou sua dominância para me fazer falar, contei tudo ate onde me lembro, vejo suas mãos fechadas em punho, tão fortes que seus dedos estão brancos, sua respiração esta pesada e seus olhos mudando de cor, caramba, eu já vi esses olhos em algum lugar. Sou trazida de volta a realidade com sua voz fria e arrogante.
- Vou te levar para casa.
- Não.
- Vou sim e não ouse discutir comigo.
- Já disse que não vou. - bati o pé.
- Você vai ou quer que eu lhe carregue, sabia que todos vão comentar amanha não é. - Chantagista de merda.
- Ok. - cedi.
- Onde fica sua casa?
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Destino
WerewolfApós ser expulsa de sua alcatéia, Amélia ou Amy, como gosta de ser chamada, se vê perdida e com uma criança pequena. Ela tem um passado sofrido e agora o que importa é recomeçar sua vida em outro lugar. Derick Campbell, um Supremo Alfa rígido e muit...