Vedita, um aliado?

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Ainda não acredito que ele está. O Vedita é uma ameaça a todos nós, mesmo assim a Wonku pediu pra nós o deixarmos ficar no templo. Apesar dele tê-la atacado, ela ainda acredita nele. Hum... parece o senhor Goku. Mas ainda acho um exagero.

- Não acredito que essa fedelha trouxe esse pirralho para cá!! - rosnou o meu pai que estava do meu lado, enquanto observava a Wonku de vigia no irmão dela. Ele virou para me encarar - Mas eu acredito menos ainda que vocês deixaram!

Ele não faz a menor ideia do motivo de tê-lo trago aqui. Ou ele no templo, ou nossas cabeças no chão.

* * *

Vedita está caído no chão, talvez ele demore um tempo pra acordar. Nunca mais teremos uma chance como essa.

- Para que ele não cause mais problemas, temos que eliminá-lo, e tem que ser agora. Por favor, Wonku, estenda. Ou é ele que morre, ou seremos nós, pelas mãos dele - insisti para a Wonku deixar matarmos ele.

Ela se lançou na frente dele, de braços estendidos para não atacarmos ele. Ficamos nos encarando por alguns minutos, mas ela não se movia. Gohan, por fim, gritou:

- Wonku eu sei que ele é o seu irmão, mas não se esqueça que ele bateu em você e no Vegeta! - disse ele tentando pressioná-la.

- Wonku... eu não gosto de matar pessoas, mas esse daí é como o Cell ou o Majin Buu! Não temos escolha! Se o deixarmos vivo, cedo ou tarde ele vai matar a gente! - continuou o senhor Goku.

- E se lembra o que ele falou? "Bem amigo do meu inimigo, é o meu inimigo. Mesmo que seja a minha irmã, não perdoarei traidores!" - parei por um instante, e continuei - Ele declarou a gente como inimigos dele. Se somos o seu inimigo, devemos derrotar o nosso!

Ela abaixou a cabeça. Ela sabia que o nós dizemos é verdade. Ela depois olhou para todos nós com determinação.

- Se o objetivo é derrotar o inimigo, derrotem o Dr. Groder! Se acham que matando o meu irmão poderão derrotar seus inimigos, então me matem também, já que estou protegendo o seu inimigo - gritou, olhando pra nós, com raiva.

Olhei pra ela e vi que estava certa. Eu estava tão concentrado em derrotar o mal que esqueci que Vedita era o irmão gêmeo dela, e também quem era o verdadeiro inimigo. Vedita não era este terrível inimigo, era Groder. Talvez também eu quisesse vingança porque ele me feriu daquela maneira no meu tempo, mas ele estava tentando apenas proteger a Wonku, que é a sua irma mais nova.

Ninguém se movia. Todos apenas a encaravam, pra ver quem tomaria a decisão final. Eu dei um passo, hesitante, mas depois segui em frente. A Wonku me olhou com medo e lagrimas transbordando. Quando me aproximei o suficiente, estendi a minha mão. Wonku, porém, fechou os olhos esperando o pior. O momento de tensão se desfez quando apenas toquei em sua cabeça. Ela me olhou confusa. Eu apenas respondi.

- Se levanta que eu vou te ajudar a carregar o seu irmão.

Vi um pequeno sorriso se formar no rosto dela. Olhei pra ver os outros, quase dei uma risada da cara deles. Eram ridículas. Seus olhos estavam esbugalhados e as bocas abertas, como se tivessem acabado de ouvir o maior absurdo da vida deles. Sem perder mais tempo, levamos Vedita até o templo sagrado, onde o resto do pessoal também levou um susto!

* * *

- Trunks, acorda! Eu estou falando com você! - a voz do meu pai me tirou dis meus devaneios.

- Foi mal, pai - disse eu um tanto envergonhado.

Meu pai virou a cara para espionar Wonku e o irmão dela. Também voltei o meu olhar pra eles e vi que o pequeno Trunks e o Goten estavam junto deles. Eles falaram alguma coisa que fez ela rir. Fiquei feliz daquela tensão ter acabado. Pouco depois todos saíram deixando o Vedita sozinho. Assim que eles apareceram, meu pai perguntou, berrando:

Dragon Ball Z - O Retorno de Mirai TrunksOnde histórias criam vida. Descubra agora