PROIBIDO PARA -18
Se você tem uma dívida com Hell Darlew, pague-a, ou ele lhe faz sangrar até morrer.
Felipe sabia disso, mesmo assim pegou dinheiro para apostar tudo em cavalos. A data do pagamento chegou, a conta não foi paga a Hell quer recebe-la...
Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo Mal de te amar neste lugar de imperfeição Onde tudo nos quebra e emudece Onde tudo nos mente e nos separa
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Um minuto de silêncio para apreciar o lindo banner que ganhei hoje. Hell e Kate, lado a lado. Fiquei apaixonada.
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Voltando à tona, aos poucos abri meus olhos. Meu corpo estava sobre algo macio. Por um segundo achei que tinha sonhado, que estava na minha cama e que meu pai estivesse a salvo.
Mas, ao abrir os olhos, todo o pensamento caiu por terra.
Estava em um quarto, mas não era meu. Esse era muito maior. A cama caberia cinco de mim. Ela tinha colunas que se erguia com cortinas de seda e organza delicadamente bordadas com fios brancos. A minha esquerda uma janela grande, perto dela uma lareira. E pelo que notei, ficou acesa por algum tempo, existia calor dentro do quarto, e as cinzas do que já tinha sido madeira, estava cobrindo o centro. De frente para a lareira, uma poltrona. Notei que havia a mesma poltrona perto da minha cama.
Sai de cima do colchão e andei até a lareira, vi a marca da outra poltrona o que fez acreditar que alguém a tirou do lugar e levou para perto da cama que eu estava dormindo.
A minha direita tinha uma porta que dava para o banheiro. Andei até lá, cautelosa, eu não sabia ainda se estava sozinha. Se a pessoa que esteve no quarto, me vigiando, estava ali dentro.
Entrei com olhos atentos, mas não tinha ninguém, o que fez me tirar parte da tensão que sobrecarregou meus ombros.
Ao fundo do banheiro tinha uma porta que dava para um armário. Era um corredor cheio de roupas femininas, sapatos e bolsas. Curiosamente, abri uma das gavetas, tinha joias lindas naquele lugar. Cintos e óculos caros. Fechei rápido e me afastei.
Confusa, tentei lembrar onde estava quando apaguei.
Sim, estava no bairro perigoso da cidade. Um homem esquisito disse que me levaria até meu pai.
Encostei minha cabeça na parede fria. Pensativa e temerosa, tentei entender porque afinal estava naquele quarto.
Escutei a porta principal do quarto abrir. Passos para dentro do quarto. Encostei na parede, não respirei, como se aquilo fosse ajudar a desaparecer. Os passos pararam. Depois voltaram, mas na direção em que eu estava.
