Noah
Estávamos entrando no banheiro, quando recebo uma ligação. Krystian.
Ligação.
-oi Krys, algum problema?-pergunto agindo normalmente.
-o-o-o-oi N-No-Noah-diz ele chorando e soluçando.
-calma... Respira... O que ta acontecendo?-digo ficando realmente preocupado.
-A-a-a-a a Hina... Ela... Tá no hospital.-diz ele quase se acalmando.
-Calma estamos indo para aí.-digo desligando.
Avisei a Josh, ele foi comigo. Pegamos alguns casacos e fomos pro carro. Chegamos em menos 5 minutos.
Josh
Eu já estava quase morrendo de preocupação. Estávamos lá, ficamos até amanhecer e nada de notícias de Hina. Até que um médico lindo chega.
O médico:
-olá, sou o doutor Bray. São parentes da Hina Yoshihara?- pergunta ele com uma prancheta olhando de leve pra mim.-sim! Somos nós!-diz o pai de Hina, com os olhos que quase não dava pra ver, que além de puxados estavam inchados de tanto chorar.
-bem, ela estava em um estado muito critico, então... Perdeu muito sangue. Precisamos de um doador, todos aqui gostariam de fazer teste pra ver se o sangue seria compatível com o de Hina?-pergunta o Bray.
-Gostaríamos!-dissemos todos em uníssono.
-ta! Vou começar... Por você!-diz ele apontando pra mim.-siga-me! Os outros esperem aqui.-diz ele caminhado.
Estávamos andando pelos corredores daquele grande hospital.
-Josh, certo?-diz ele me olhando e franzindo a testa.
-sim!-digo com um leve sorriso.
-que sorriso lindo! Quero dizer... Que rapaz lindo!-diz o mesmo me olhando com aquele sorriso que mata qualquer um.
-Cadê?- pergunto olhando para os lados e para trás.
-aqui!-diz ele me parando e puxando minha cintura o fazendo olhar, ele era mais alto que eu, então eu levanto um pouco a cabeça.
-oh, eu... Eu... Eu tenho namorado... Inclusive ele está lá na recepção, ele é uma das pessoas que vai fazer o teste.-digo com uma expressão confusa.
-me desculpe, eu sou um idiota mesmo, nem te perguntei se tinha namorado ou namorada.-diz ele dando alguns tapas.
-não-não-não se culpe, pelos menos você tentou...
-mas é sempre assim... Eu tento, ou tem namorado ou é hetero.
Noah
Josh estava demorando muito. Estou achando esse médico bem abusadinho. Recebo uma ligação do meu pai.
Ligação
-filho?-diz meu pai.
-quer me julgar novamente?-pergunto com uma voz sarcástica.
-não, quero te pedir desculpa, é que eu estava com a cabeça cheia do trabalho naquele dia, você... Me desculpa?-pergunta meu pai com uma voz apreensiva.
-ta, eu te desculpo.-digo.
-ebaaaaaaaa-diz meu pai parecendo uma criança que acabou de ganhar o brinquedo que ela tanto queria.
-ta bom, pai tenho que desligar, tchau!-digo.
-tchau, hoje a noite vou buscar sua prima no aeroporto, espere-a em casa.-diz ele e desliga.
Caralho, é mesmo! Minha prima que gosta e sempre gostou de mim, ta vindo terminar os estudos aqui em toronto. Nem contei pro meu namorado, ele vai me matar.
Josh
- mas, isso não é culpa sua... Só não achou a pessoa certa ainda.-digo sorrindo amarelo.
-eu queria que você, fosse a pessoa certa.-diz ele voltando a segurar minha cintura e com o rosto colado no meu.
-me desculpa!-digo fazendo uma expressão triste.
-vamos!- diz ele puxando minha mão.
Chegamos a sala eu sentei na mesa.
-muito bem, se continuar assim vai ganhar um piru, lito, mas não o que você ta pensando, outro pirulito.-diz ele sorrindo com malícia.
-safado!-digo rindo.
-safado não, garantido!-diz ele rindo também.
-ai ai-digo rindo.
-prontinho, terminou!-diz ele com aquele sorriso.-se comportou bastante bem, quer o pirulito agora?-pergunta ele sorrindo maliciosamente.
-ai ai ai, doutor Bray!-digo rindo.
-me chame de Edward.-diz ele sorrindo. Eu já disse que esse sorriso é perfeito?
-ta bom, EDWARD!-digo fazendo aspas com os dedos.
Chego na recepção e vejo meu namorado.
-oiie amor!-digo abraçando o mesmo.
-Joshzinho, eu tenho que ir pra casa minha prima de Los Angeles tá chegando.-diz ele parecendo apreensivo.
-tá!-digo o deixando ir. Sinto que ele está diferente que ele está agindo estranho, não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu acho que eles estão agindo estranho.
Noah
Eu entrei no carro e fui embora, pensando na minha prima, a gente se pegou nas férias do final do ano, fomos pra casa da vovó em Nova York, e nos pegamos lá. Ela é muito gostosa. Chego em casa, desço do carro e entro.
-oi mãe!-digo parecendo um pouco animado.
-oii meu amor, como está aquela sua amiga, Hina, certo?-diz ela parecendo confusa.
-sim, ela está em coma e perdeu muito sangue, todos concordamos em fazer o exame pra ver se nosso sangue é compatível ao dela.-digo abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de suco.
-ta bom filho e o Josh? Ta bem?-pergunta minha mãe, começo a ficar nervoso, a soar.
-t-ta t-ta ta sim!-digo gaguejando.
-que bom!-diz ela.
-algum dia eu posso chamar o Josh pra vir aqui em casa jantar com a gente?-pergunto tentando parecer o mais normal possível.
-claro!-diz minha mãe com um sorriso de orelha a orelha.
-sabe quem me ligou hoje? Meu pai-digo olhando para a mesma.
-o que ele disse? Aquele...- ela tenta falar, mas eu a interrompo.
-Mãe! Ele apenas me pediu desculpas e disse que estava muito arrependido do que fez.-digo tentando limpar a barra do meu pai, apesar de ele ter me desprezado e humilhado.
-não fez mais do que a obrigação dele!-diz minha mãe.
-ai mãe!-digo rindo.
Subo pro meu quarto, que agora vou dividir com a chata da Izabelly, tenho que arrumá-lo. Pego algumas roupas minhas que estavam no chão, as coloco em um cesto de roupa suja, Josh sempre reclamou das minhas roupas e eu nunca as arrumei. Ele vai me matar. Até prevejo o que ele vai dizer.
-pra ela você arruma o quarto, aí quando vou o quarto ta todo sujo e desarrumado.-imagino Josh falando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
NOW UNITED
Подростковая литератураA HISTÓRIA FALA SOBRE A VIDA DE 14 ADOLESCENTES, QUE VIVEM UMA VIDA MEIO NORMAL.