CAPÍTULO 13 Noah e Josh

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Noah

Estávamos entrando no banheiro, quando recebo uma ligação. Krystian.

Ligação.

-oi Krys, algum problema?-pergunto agindo normalmente.

-o-o-o-oi N-No-Noah-diz ele chorando e soluçando.

-calma... Respira... O que ta acontecendo?-digo ficando realmente preocupado.

-A-a-a-a a Hina... Ela... Tá no hospital.-diz ele quase se acalmando.

-Calma estamos indo para aí.-digo desligando.

Avisei a Josh, ele foi comigo. Pegamos alguns casacos e fomos pro carro. Chegamos em menos 5 minutos.

Josh

Eu já estava quase morrendo de preocupação. Estávamos lá, ficamos até amanhecer e nada de notícias de Hina. Até que um médico lindo chega.

O médico:

-olá, sou o doutor Bray

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-olá, sou o doutor Bray. São parentes da Hina Yoshihara?- pergunta ele com uma prancheta olhando de leve pra mim.

-sim! Somos nós!-diz o pai de Hina, com os olhos que quase não dava pra ver, que além de puxados estavam inchados de tanto chorar.

-bem, ela estava em um estado muito critico, então... Perdeu muito sangue. Precisamos de um doador, todos aqui gostariam de fazer teste pra ver se o sangue seria compatível com o de Hina?-pergunta o Bray.

-Gostaríamos!-dissemos todos em uníssono.

-ta! Vou começar... Por você!-diz ele apontando pra mim.-siga-me! Os outros esperem aqui.-diz ele caminhado.

Estávamos andando pelos corredores daquele grande hospital.

-Josh, certo?-diz ele me olhando e franzindo a testa.

-sim!-digo com um leve sorriso.

-que sorriso lindo! Quero dizer... Que rapaz lindo!-diz o mesmo me olhando com aquele sorriso que mata qualquer um.

-Cadê?- pergunto olhando para os lados e para trás.

-aqui!-diz ele me parando e puxando minha cintura o fazendo olhar, ele era mais alto que eu, então eu levanto um pouco a cabeça.

-oh, eu... Eu... Eu tenho namorado... Inclusive ele está lá na recepção, ele é uma das pessoas que vai fazer o teste.-digo com uma expressão confusa.

-me desculpe, eu sou um idiota mesmo, nem te perguntei se tinha namorado ou namorada.-diz ele dando alguns tapas.

-não-não-não se culpe, pelos menos você tentou...

-mas é sempre assim... Eu tento, ou tem namorado ou é hetero.

Noah

Josh estava demorando muito. Estou achando esse médico bem abusadinho. Recebo uma ligação do meu pai.

Ligação

-filho?-diz meu pai.

-quer me julgar novamente?-pergunto com uma voz sarcástica.

-não, quero te pedir desculpa, é que eu estava com a cabeça cheia do trabalho naquele dia, você... Me desculpa?-pergunta meu pai com uma voz apreensiva.

-ta, eu te desculpo.-digo.

-ebaaaaaaaa-diz meu pai parecendo uma criança que acabou de ganhar o brinquedo que ela tanto queria.

-ta bom, pai tenho que desligar, tchau!-digo.

-tchau, hoje a noite vou buscar sua prima no aeroporto, espere-a em casa.-diz ele e desliga.

Caralho, é mesmo! Minha prima que gosta e sempre gostou de mim, ta vindo terminar os estudos aqui em toronto. Nem contei pro meu namorado, ele vai me matar.

Josh

- mas, isso não é culpa sua... Só não achou a pessoa certa ainda.-digo sorrindo amarelo.

-eu queria que você, fosse a pessoa certa.-diz ele voltando a segurar minha cintura e com o rosto colado no meu.

-me desculpa!-digo fazendo uma expressão triste.

-vamos!- diz ele puxando minha mão.

Chegamos a sala eu sentei na mesa.

-muito bem, se continuar assim vai ganhar um piru, lito, mas não o que você ta pensando, outro pirulito.-diz ele sorrindo com malícia.

-safado!-digo rindo.

-safado não, garantido!-diz ele rindo também.

-ai ai-digo rindo.

-prontinho, terminou!-diz ele com aquele sorriso.-se comportou bastante bem, quer o pirulito agora?-pergunta ele sorrindo maliciosamente.

-ai ai ai, doutor Bray!-digo rindo.

-me chame de Edward.-diz ele sorrindo. Eu já disse que esse sorriso é perfeito?

-ta bom, EDWARD!-digo fazendo aspas com os dedos.

Chego na recepção e vejo meu namorado.

-oiie amor!-digo abraçando o mesmo.

-Joshzinho, eu tenho que ir pra casa minha prima de Los Angeles tá chegando.-diz ele parecendo apreensivo.

-tá!-digo o deixando ir. Sinto que ele está diferente que ele está agindo estranho, não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu acho que eles estão agindo estranho.

Noah

Eu entrei no carro e fui embora, pensando na minha prima, a gente se pegou nas férias do final do ano, fomos pra casa da vovó em Nova York, e nos pegamos lá. Ela é muito gostosa. Chego em casa, desço do carro e entro.

-oi mãe!-digo parecendo um pouco animado.

-oii meu amor, como está aquela sua amiga, Hina, certo?-diz ela parecendo confusa.

-sim, ela está em coma e perdeu muito sangue, todos concordamos em fazer o exame pra ver se nosso sangue é compatível ao dela.-digo abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de suco.

-ta bom filho e o Josh? Ta bem?-pergunta minha mãe, começo a ficar nervoso, a soar.

-t-ta t-ta ta sim!-digo gaguejando.

-que bom!-diz ela.

-algum dia eu posso chamar o Josh pra vir aqui em casa jantar com a gente?-pergunto tentando parecer o mais normal possível.

-claro!-diz minha mãe com um sorriso de orelha a orelha.

-sabe quem me ligou hoje? Meu pai-digo olhando para a mesma.

-o que ele disse? Aquele...- ela tenta falar, mas eu a interrompo.

-Mãe! Ele apenas me pediu desculpas e disse que estava muito arrependido do que fez.-digo tentando limpar a barra do meu pai, apesar de ele ter me desprezado e humilhado.

-não fez mais do que a obrigação dele!-diz minha mãe.

-ai mãe!-digo rindo.

Subo pro meu quarto, que agora vou dividir com a chata da Izabelly, tenho que arrumá-lo. Pego algumas roupas minhas que estavam no chão, as coloco em um cesto de roupa suja, Josh sempre reclamou das minhas roupas e eu nunca as arrumei. Ele vai me matar. Até prevejo o que ele vai dizer.

-pra ela você arruma o quarto, aí quando vou o quarto ta todo sujo e desarrumado.-imagino Josh falando.

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