Pulando a cerca

|02|Extra: porém, depende.

|02| extra: porém, depende.

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Namorar com Lee MinHo não é nada fácil. Porém, tem suas vantagens.

Por exemplo: agora eu não preciso mais pular a cerca para ver ele dançar, eu só pego a chave cópia e entro quando eu quiser. Sem falar que agora, ele dança pra mim sempre que pode e que quer.

Mas o lado negativo, é que o Lee é um maníaco por sexo. Não me entenda mal, eu gosto de fazer sexo com ele, mas ultimamente eu estou destruído. Aqueles moreno tinhoso, quer sexo a todo tempo.

Eu realmente não sei de onde ele tirou tanto fôlego e força de vontade pra isso. Talvez sejam as aulas de dança.

Às vezes eu sinto falta de só olhar ele, depois ir bater uma punheta e dormir tranquilamente. Faz uma semana que eu já não durmo direito e quando durmo, o pequeno MinHo resolve me acordar às 3 horas da manhã para trepar.

Mas eu já decidi, vou fazer greve de sexo e não mudo de ideia por nada. Não adianta nem ele vir daquele jeitinho manhoso e fofo pra cima de mim. Não é não!

Pensando nisso, levantei-me de minha poltrona e fui até a casa ao lado. Não bati na porta, apenas entrei e lá estava ele. Suado e ofegante após sua aula de dança.

Ele estava tão maravilhoso, mas meu foco não era esse.

— Lee MinHo, a partir de hoje farei greve de sexo. — falei em quanto cruzava os braços e fazia a maior cara de brabo que eu conseguia.

O moreno largou a água que bebia e então teve uma reação nada educada. Ele passou a rir da minha cara, ele riu tanto que saíram lágrimas dos seus olhos.

— eu não entendi a graça! — falei sério. — você acha que eu estou brincado, Minho? - perguntei indignado para o moreno.

O mesmo apenas deu mais uma risadinha e então, veio aproximando se de mim. Ele pôs as mãos delicadas em meus ombros e me olhou no fundo dos olhos - talvez - procurando algo.

—você quer mesmo isso, amor?— ele fez uma voz sexy, que fez meu corpo reagir na hora.— ou só está fazendo mais um de seus dramas?— ele fez um biquinho com os lábios.

— não é drama.— rodeio meus braços em sua cintura.— e sim, eu quero isso.

MinHo me guiou até a sala de estar e me fez sentar no sofá —o mesmo que fizemos amor pela primeira vez— de pernas abertas e uma semi ereção.

—eu vou perguntar de novo, bebê.— ele pegou o meu dedo indicador e passou a chupar e babar.— você quer mesmo isso?— ele sugou meu dedo com força.

Caralho, eu estava duro e não conseguia pensar em mais nada a não ser foder aquele garoto levado. Talvez a greve possa esperar mais um pouco, não é mesmo?

Amanhã é certo! Eu farei sim minha greve de sexo e nenhum Lee MinHo me impedira disso.

De amanhã não passa, porém depende.