cap3

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Poliana narrador
Após a escola, Eu e Kessia decidimos passear pelo Parque Ibirapuera. Andamos um pouco e sentamos em frente ao lago.
- vocês já tem ideia do nome da criança?_ perguntei sobre a questão da vinda do futuro sobrinho ou sobrinha dela
Kessia- meu irmão e a Brenda não entram em acorda, é até engraçado ver a discussão deles.  " se for menina quero mary kayne" " tá maluca ? Que nome é esse?"_ ela contou rindo. Rir junto e fiquei observando o lago. Por um momento me lembrei da praia, dos meus pais..
- ei Kessia, como você acha que será o aluno novo?_ perguntei lembrado o fato dele ser do Ceará como eu.
Kessia- não sei, só espero que não seja outro garoto mimado,porque disso nossa sala está cheia ja!
-a diretora Ruth disse que ele era do Ceará.._ falei pensativa e distante tentando imagina-lo
Kessia- aah verdade! Você alias nasceu no Ceará, não foi poli?
- siim, sinto muito falta das praias e comida dela.
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Filipa narrador
Assim que acabou a escola, entrei em contato com o João pela a Internet para saber se estava tudo bem, e se ele estava pronto para amanha. Ele me disse que já estava de alta, e que se encontrava na nova casa dele. Eu acabei mandando ele me passa seu endereço, pois não iria aguenta espera até amanhã para vê-lo. Ele acabou concordado depois que eu muito insisti. Disse que iria me arrumar e que mandaria mensagem quando chegasse no bairro dele. Desliguei o celular empolgada, e fui escolhe minha roupa. Depois de pronta peguei o celular novamente e escrevi no storie " indo conhecer meu amigo virtual💖" publiquei e desci as escadas. Falei com o motorista para ele me deixa no endereço do João. Chegando no bairro, não deixei de pensa " Acho que já estive aqui antes "
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João narrador
Tinha combinado tudo com a Filipa para ela vim me encontra, estava bem nervoso, e isso já me causava uma falta de ar. Não parava de olha o celular um minuto, para ver se ela tinha mandando mensagem. Conheci a Filipa através de redes sociais, logo nós dois começamos a nós falar e nos conhecer melhor. No início eu tinha receio de me abrir com ela e conta meus problemas. Até que um dia ela disse que contaria os dela e eu os meus. Seria justo. Ela me disse que tinha problemas na família. Ela falou que antigamente seu pai tinha um cargo muito importante numa empresa, só que acabou perdendo o emprego e caindo num profundo vício de bebidas. Constantemente ele maltrata ela e sua mãe, e seu irmão não sabia de nada que estava acontecendo, pois estava morando fora do país a alguns anos com sua esposa Raquel. Depois disso contei para ela sobre meu câncer, das complicações, dos riscos e restrições. Nesse dia nossa conversa foi pura emocional, pois ambos enfrentamos coisas complicadas, e só queríamos alguém para nos ouvir. E não, eu e Filipa não somos namorados. Considero ela como irmã, amiga e até parceira. Sai dos meus pensamentos quando o celular vibrou com uma mensagem dela falando que já tinha chegando. Desci as escadas nervosamente e abri a pronta.
Filipa- Eu não acreditooo_ ela gritou correndo até mim e me abraçando
-oxi pode acredita!_ disse retribuído aquele abraço. Ficamos uns 2 minutos ali parados, sem falar nada. Só aproveitado aquele abraço, abraço que para nós tinha um significado só: conforto. Entramos na minha casa e apresentei ela ao meus pais, em seguida subimos para meu quarto. Assim que cheguei lá, me joguei na cama. Eu não estava me sentido muito bem, porém isso não podia acontecer agora, não nesse momento. Fechei os olhos por alguns minutos e tentei ao máximo respirar por si próprio. Ouvi a Filipa me chamar diversas vezes, ela estava desesperada. Ouvi a porta abrir e em seguida escutei alguém corredor. Ela tinha descido. Ela tava indo atrás dos meus pais. Égua Mano, por que? Eu não queria estragar esse momento, droga de pulmões!
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Poliana narrador
Me despedi da kessia e decidi ir andando para casa. Já estava anoitecendo, mas eu gostava de observa o fim do dia. Ver o clima mudar era encantador. Chegando perto de casa, notei uma movimentação perto de casa. Era a Filipa? Ela tava tentando ligar para alguém. Sua cara mostrava completa desespero e nervosismo, ela estava na frente de uma casa. A casa que mais cedo estava havendo mudança. Corri até ela.
- Filipa o que houver?
Filipa- agora não Poliana!_ falou nervosa me ignorado, e reclamado que seu motorista não atendia
- Filipa o que tá acontecendo??_ falei já um pouco agitada, dava para ver na cara dela que algo muito sério estava acontecendo. Olhei pra trás dela em direção a porta da casa que estava aberta. Lá vi dois adultos e um menino, de cabelos cacheados, deitado no sofa. Ele estava pálido, e usava um tubo de oxigênio. Meu Deus o que está havendo aqui??

Meu Vizinho-JolianaOnde histórias criam vida. Descubra agora