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-Meghan Tompson

O assascinato de Taylor Baker chocou realmente toda mídia, e a responsabilidade de resolver o caso caso estava em cima de mim e do Rogers. A cena do cantor no chão coberto com seu próprio sangue foi chocante até para nós especialistas em criminologia, o desespero dos fãs em todo tipo de mídia.

Depois de 5 horas estudando a cena do crime e os seus componentes, seus possíveis participantes, eu e Rogers voltamos a delegacia para terminar nosso expediente, para cada um se dispersar para algum canto da cidade.

Eu peguei minhas coisas e caminhei até a entrada principal da delegacia, logo em seguida Thomas saía apressado pela mesma porta um pouco apressado, parecia que estava muito preocupado com a preção de talvez não conseguir  resolver mais um caso, de certa forma, entendo essa preocupação, ele está sofrendo muito com isso ultimamente, ainda mais quando você  era um dos melhores e depois de um tempo você vira um "fracassado".

Eu entro no meu carro, minha casa fica um pouco distante da delegacia, eu teria que atravessar toda cidade pra chegar até lá, o que eu acho bastante interessante.

Quando eu estava me direcionando ao centro olho de relance em um restaurante nem um pouco qualificado, lembro do menino que apelidamos de Zack, meu irmão mais velho Isaac, éramos muito amigos, mas se envolveu em um acidente quando estava alcoolizado, ele estava realmente tomado pelo álcool naquela noite de sábado. Paro por um momento meus pensamentos então respiro retomando foco na estrada quando olho novamente ao restaurante nada qualificado, e minha nossa, o homem que mantinha seu porte e seu ego na frente de todos, naquela noite estava se desmoronado em meio a bebida, Thomas estava lá, eu eu me sinto na obrigação em ajudá-lo, não quero que mais ninguém sofra como eu sofri com meu irmão, mas ele me odeia, prefiro aguardar um pouco.

No dia seguinte eu ainda me recuperava dos meus pensamentos vacilantes e entro na sala, onde surpreendentemente Rogers já estava lá, com sua aparência elegante. Com certeza não parecia o mesmo homem que eu havia visto desmontado na noite anterior.

-Bom dia senhor Rogers

-Bom dia Thompson- Ele me
respondeu na mesma tonalidade de sempre, sem apresentar nem um gesto de simpatia, apenas foleando seus papéis - Precisamos conversar- Ele reta a fala.

- Sim, alguma novidade sobre o caso?

- Felizmente sim, o pai do garoto fugiu logo depois do assascinato, o legista encontrou digitais no corpo da vítima com o DNA semelhante ao dele.

-Ou seja, o ele foi carregado por alguém da família já depois de morto!

-Sim, ou então o pai mesmo matou o próprio filho - Ele fala de um jeito frio e seco - Não duvido de nada vindo desses artistas - Ele para por um estante e acende um cigarro

-Para não acenda isso, tem um cheiro horrível, vai me envenenar junto pelo fato de estarmos no mesmo ambiente

-É mesmo? Eu realmente não me importo - Ele fala ignorante como sempre

-Porque não tenta nicotina adesiva? Seu pulmão agradece dês de já!

- Irei refletir sobre isso - no final de sua fala ele lança um pequeno esboço de sorriso, isso é totalmente inédito para mim. Ele não fuma, com certeza fez isso em uma tentativa de me dispersar

- Mas, qual seria o motivo do pai querer matar um filho tão famoso e tão presente na mídia? - Ele para e me mostra uma foto

- Pelo fato do pai dele ser homofóbico, esse caso foi muito simples, já localizei o pai, ele já tinha um histórico na polícia, parece que nunca teve uma saúde mental em dia, ele tá refugiado no outro lado do país, pois é, o cara é rápido, agora nós vamos atravessar o país com um mandado de prisão - Ele passou mesmo a manhã toda investigando isso pra não me dar o luxo de mostrar que ele falou, ele bateu o cartão 3 horas da manhã, estou orgulhosa do que de certa forma fiz ele fazer.

- Parabéns senhor Rogers você resolveu o caso com completa exatidão em poucos dias

-Eu disse que não precisava de ajuda!

-Mãe você sabe que agora somos uma dupla ou seja, o mérito não será só para você! - Dou uma leve risada enquanto ele reclama em tom baixo.

Logo depois arrumamos nossas coisas para atravessar o país com um mandato de prisão.

Em meio ao crimeOnde histórias criam vida. Descubra agora