ferida

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eu sou a dor do meu próprio caminho
sou o sangue derramado propositalmente pela tristeza excessiva
sou a voz silenciosa que clama incessavelmente por amor;
habito na dúvida que não deixa o vizinho dormir
eu
amo te ter por perto,
mas sem você sou completo.
às vezes o tempo é meu maior ardor escondido
é a ilustração de que sempre estive perdido
sou um mar de confusões, confissões
e ilusões
não deixo de ser ativo na intenção de amar
mas paro quando me sinto ameaçado.
queria te tirar do pensamento
e sei que para o meu subconsciente parar de te imaginar
comigo
demorará
e eu sempre disse que o tempo me odeia,
já que nunca me dei bem com ele.
sou uma paixão ambulante
mal vista pela maioria;
sempre quis mudá-los
mas eles preferem sofrer calados.
será que estou equivocado?
o mundo é um novelo de ódio
que suga um bocado da bondade
de cada um
conforme o relógio lentamente toca.

amores, cores e doresOnde histórias criam vida. Descubra agora