Garoto formiga x Homem formiga ( Shortfic )

Um

Uma luta fora do normal_

Um novo vilão surge, e seu nome é Senhor temporal. Pelle, vulgo Garoto formiga o enfrentava com a ajuda da Fúria vermelha, mas nem as habilidades da garota pareciam ser o suficiente para enfrentar o vilão cuja a habilidade era de viajar no tempo e pelas dimensões. Todo o ataque era previsto pelo Temporal e isso estava cansando nossos heróis.

— Cansaram? Eu já tinha previsto isso — ele sorri.

— Precisamos fazer alguma coisa — GF retira um doce do bolso e o come.

— Eu sei, mas ele prevê tudo que iremos fazer.

— Tem que ter uma forma — o garoto guarda a embalagem no traje.

— A única forma é retirar aquilo dele — ela aponta para o cetro com uma pedra escura que estava na mão do vilão.

— Ele jamais deixaria, mas temos que conseguir.

— Já desistiram?

Pelle corre em direção a um poste e o Senhor temporal convicto que já tinha ganho aquela batalha acaba por se distrair e seguir o mais novo. Fúria fica invisível e segue os dois em busca de pegar o cetro, mas quando ambos param e GF parece encurralado, a garota resolve dar sua primeira investida. Maria puxa o cetro, mas temporal parece notar e o puxa de volta, mas a força parece ser demais e o objeto cai rolando no chão e com o impacto a pedra racha.

— Isso não podia ter acontecido — grita temporal.

— Agora você está sem seu poder.

— Não é isso, menino tolo. Essa pedra é muito delicada e com essa rachadura pode ficar instável.

— O que vamos fazer?

— Eu vou pegar o cetro — diz o GF se aproximando do objeto.

— Não faça isso.

O cetro começa a brilhar e Maria corre em direção a Pelle para salvar o amigo, mas o brilho a cega e em questão de segundos tudo parece ser invadido por ela. Quando os dois abrem os olhos tudo parecia um pouco diferente de antes, mas ambos estavam cansados demais para questionar algo. Seus corpos exaustos caiem ali mesmo na calçada e um aglomerado de pessoas os cercam.

...

Pelle abre os olhos lentamente ainda se acostumando com a claridade. O garoto olha para os lados em busca de Maria, mas não a vê e por isso tenta se levantar, mas uma mulher com roupas de enfermeira adentra o local.

— Aonde estou?

— No hospital — ela o ajuda a se sentar.

— O que aconteceu? Aonde está o meu traje?

— A sua fantasia esta guardada, e não encontramos sua identificação.

— E a Maria?

— A garota que estava com você? Ela está no quarto ao lado.

— Eu preciso ir embora — ele tenta se levantar, mas ela o impede.

— Você só pode ir quando seus pais vierem.

— Mas eles não sabem o que aconteceu.

— Fique aqui garoto, eu vou chamar o médico.

— Eu preciso sair — ele se levanta e vai até o banheiro aonde encontra o seu traje.

Pelle não poderia se vestir de Garoto formiga, pois chamaria atenção e suas coisas não estavam ali. O garoto pega o seu traje e segue até o quarto de Maria. Ele tranca a porta e segue até a cama da mesma.

— Precisamos sair daqui.

— Eu sei, mas precisamos de roupas normais.

— Eu posso nos deixar invisíveis, mas só até sairmos do hospital.

— Então vai pegar o seu traje e vamos logo antes que venham até aqui.

— Está bem — ela entra no banheiro.

Maria sai junto de Pelle com certa dificuldade por ter que deixar ambos invisíveis, mas no final conseguem seguir até a saída e quando chegam numa rua mais afastada se separam.

— Eu vou ficar aqui de costas e você se troca atrás daquela lixeira.

— Mas eu vou andar de Garoto formiga? Nem sabemos aonde estamos.

— É isso ou chamar atenção pelo traje hospitalar.

— Você está certa.

— Vai logo enquanto eu vigio.

— Pronto — ele volta.

— Temos que descobrir aonde estamos.

— Aquele cetro nos levou para algum lugar e não sabemos aonde ao certo, mas não parece que estamos no passado.

— E tudo parece bem atual, mas bem mais evoluído do que nosso bairro.

— Olha dois otários com fantasia — diz um garoto.

— São dois bebês.

— Quem você chamou de bebê?! — Maria levanta um dos garotos pela gola da camisa.

— Calma, moça — diz o outro.

— Solta ele, Maria. Vamos acabar chamando atenção demais.

— Está bem — ela bufa — mas me chame de Fúria vermelha.

— Desculpa — ele diz e os dois voltam a andar.