Capítulo-8

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Era um lindo dia de outono. As folhas secas caíam sobre o chão e sol, não tão quente, pairava sobre as avenidas de Manhatan.

Dick sempre gostou do outono, mesmo preferindo o inverno, a estação mais fria e que para ele representava a calmaria e o aconchego. Ele não suportava o verão, pelo menos o outono era o intermediário entre inverno e verão, claro que também tinha a primavera, mas por que estamos falando de estação mesmo? Ah, sim. Lembrei.

Dick estava em seu carro, seu coração pulava de alegria, estava prestes a fazer algo que tinha certeza fazia tempos. A rua em que passava pelo seu carro estava mais do que linda, pois o só havia a linda iluminação alaranjada do sol. Ele se sentia em um filme de comédia romântica, onde ele era o protagonista que iria pedir a mulher que ama em casamento. Uma sensação boa vinha de dentro do seu peito, até seu telefone tocar. Ele resolve não atender, já que estava dirigindo e poderia ser perigoso de mais, porém o telefone não parava de tocar e poderia ser algo importante, então ele estaciona o carro e atende o celular.

– Alô. – Fala sério.

Dick, sou eu, Helena! – A voz dela era de empolgação e Felicidade.

– Helena? – Falou surpreso, já que sua irmã estava em Gotham. – O que houve?

Eu queria saber quando você volta para Gotham, pois o nosso pai está precisando muito de você aqui.

Dick passa sua mão sobre seu rosto. Estava prestes a fazer a coisa mais importante da sua vida e mesmo longe, seu pai o atrapalhava.

– Eu já falei que volto daqui á um mês. – Tentou manter a calma, porém não enganava sua irmã.

Vai pedir ela em casamento? – Perguntou Helena, já sabendo a resposta.

– Sim. – Admitiu Dick, com uma voz apaixonada. – Será que ela vai aceitar?

Você sabe que eu nunca gostei dela e sempre fui contra tudo isso, mas de uma coisa eu sei. Ela seria louca de não aceitar.

Dick conseguia ver nitidamente o sorriso encorajador de sua irmã. Helena sempre foi assim; estava sempre a disposição, era como uma mãe, em uma mão uma sandália e na outra uma fatia de bolo de chocolate. Ela batia, dava o bolo e no final vinha aquele abraço caloroso, que só ela sabia dar. Para Dick e seus irmãos, Helena era um Alívio, pois ela, como era a irmã mais velha de todos, era como a mãe, uma mãe rebelde, pegadora, baladeira, que sempre está certa e sabe o que falar em todos os momentos e o que não falar também. Dick amava muito a sua irmã.

– Obrigado Helena. – Falou sorrindo e aliviado.

Só espero que não esteja usando um daqueles seus moletons listrados. Sabe que fica parecendo um coxinha com eles e mesmo assim os usa.

Dick revira os olhos.

– A Kori quem me deu de presente. – Falou. – Eu também não gosto de usar esse tipo de roupa, mas como ela gosta, eu apenas uso.

Meu irmão é um tapado. – Falou em tom de vergonha. – As vezes acho que ela faz isso para nenhuma outra mulher gostar de você. – Ela solta um suspiro. – Enfim. Boa sorte passarinho.

Dick sorriu. Aquele era seu apelido no circo onde morava com seus pais, antes de eles morrerem e só Helena o chamava assim, além das pessoas que trabalhavam no circo, que já não existia mais.

– Obrigado, caçadora.

Esse é o meu nome de guerra. Estou namorando agora.

Dick ficou surpreso, não conseguia imaginar sua irmã em um relacionamento sério.

– Com quem? – Perguntou curioso.

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