POESIA

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Sou poesia
Que, por tua boca profana,
Encanta
As almas que nos espiam.

Sou poesia
Que, por tua boca vazia,
Espanta
Os que ainda ouviam.

Sou poesia
Que, por tua boca fria,
Assombra
Os que ainda atreviam.

Sou poesia
Que, numa cálida fantasia,
Aquece e desvia
Os rumos de quem ainda vivia.

- Douglas Fernandes

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