- Ganguezinha de merda? - Harry se afastou de mim e o vi ficar irritado. - Você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garoto, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Harry se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente "emputecido".
- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.
- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.
- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Styles, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Harry, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.
- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. – Você é gostoso. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.
- SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincando com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.
- Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.
[...]
Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigado a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.
Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.
- E ai putinha de GTA, já está na esquina? - Era Niall, meu melhor amigo.
- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...
- Vai se foder, Louis. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.
- Ok, fala...
- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinho. - Niall fez drama.
- Garanto que você não quer uma puta na sua casa. - Falei, e Niall riu.
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Possessive [Larry Stylinson]
Storie d'amore"Você é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Harry Styles. E se Louis fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse de Louis? E se Louis tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso e...