Sentimentos e Doces

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Cristian(Thaís)

Sorri ao ver ela dormindo— Eu não gosto de ver ninguém chorando,mas ver ela chorando me deixou preocupado. — pego uma manta no outro sofá e enrolo ela.Em seguida,procuro meu celular nos bolsos para pesquisar mais sobre a tal doença— pego na mão dela.
— Katie, você vai ficar bem, tá?!Eu te prometo— Olho pro Mingal — Eu tenho medo de você,mas ela vai ficar bem né?! — ele me ignora e saí— Já vai tarde,felino sem educação.
Volto meu olhar para ela— será que tá com fome?— levanto e vou para a cozinha preparar algo.
Eu acho que ela não vai se importar,pelo menos é o que eu espero.O Jony sempre elogia meus bolos,eu acho que não seria má idéia fazer um pra ela— Abro a geladeira procurando os ingredientes,pego e fecho a geladeira— Eu queria que a minha casa tivesse 1/3 da organização dessa aqui.
Depois de colocar a massa no fogo,eu volto para minha pesquisa e me assusto com a informação ali descrita.
—A Katy tá correndo perigo— sussurro ainda assustado
Volto para perto dela, seguro  sua mão e a vejo despertar lentamente focando seu olhar no meu
— Eu tive um sonho estranho.Vc e eu estávamos na Lua.Fiz amizade com um alien e agora to aqui— diz ela com voz calma,ainda olhando pra sim com o seu olhar sereno.
— Puxa!E como era o Alien?
— era um pouco mais alto que eu e verde. muito verde! mesmo sendo amigos, eu estava com medo de ele me atacar. mas eu e vc sobrevivemos. ficamos juntos até o final
— Por que vcs falam que os Alien são verdes?que preconceito— ri— verde nem é uma cor tão maneira assim,tá?!Minha opinião
— eu imagino eles assim.- Sigo o olhar dela em direção para a carta- Você pode ficar mais um pouco?

— Sim!!! — sorrio— Eu tô fazendo um bolo pra você

— Aw!— ela olha pra mim novamente — você quer me fazer chorar, Cristian? isso é muito fofo! quer que eu ajude? mas espera, como assim você invade a minha cozinha?— ela ri leve.

— Não,eu não gosto de ver  as pessoas. Katie,me desculpa,foi com boas intenções.Eu não deixei nada sujo

— eu to brincando.— Ela ri e eu suspiro aliviado — o que achou do livro?
— Eu parei de ler assim que você dormiu,mas eu continuo assim que puder.Prometo

— eu dormi mesmo...é que é bom ter vc por perto.Obrigada por ter vindo

— Pode me chamar sempre que precisar,tá bom?!Eu prometo que venho assim que possível

—Tá bom— ela sorri—,mas agora eu quero experimentar o bolo!!! onde vc aprendeu a fazer?

— O Jony tem um livro de receitas da vó dele que ele deixa comigo e esse bolo é a minha especialidade — sorri orgulhoso de mim mesmo

— HMMM! isso só aumentou a minha vontade de comer. Já podemos?

— Ainda não terminou,mas vamos para a cozinha— digo animado

— ta bom— Levanto logo depois que ela faz carinho no Mingal e a sigo em direção a cozinha - quem sabe o meu gatinho tem em breve um cachorro pra brincar, hein?

— Por que vc não tem medo?e se eles te morderem?

— Não podemos ter medo, Cristian. e afinal, se tratarmos eles bem, vamos receber o amor em troca.- vejo um sorriso se formar em seu rosto- eu sei que vc ta com muita vontade de ter um cachorro. Não adianta negar!

— Jamais! Katie,eles são imprevisíveis. Não dá pra confiar. E eu acho que não preciso de cachorro pra receber amor em troca— ri— eu nunca fui de receber amor. Na verdade,eu nem sei ao certo o que é o amor

— Ta tudo bem. — Sinto  sua mão sob a minha,e mesmo sem entender o motivo disso eu permaneço ali — Nem eu sei explicar o que é esse sentimento. — Meu celular vibra e isso a faz se afastar- eu li em um livro uma vez que a maneira mais fácil de sentir o amor é se apaixonar pela primeira vista

— É o que é se apaixonar?— pergunto

—Acho que não tem uma explicação. vc começa a ficar confuso, sentir um algo a mais pela pessoa, fica feliz em vê-la —Seu olhar encontra o meu quase que imediatamente — entende? não sei dizer.

— Isso pra mim é mt complicado pra entender ainda. Vamos mudar de assunto, né?! — pego o celular que estava sob a mesa — Você mora aqui a quanto tempo?
— Dois anos. passou tão rápido. no meio do ano acabei descobrindo sobre...— ao ouvir o seu suspiro sinto um clima pesado no ambiente
.
—Eu não tô ajudando,ne!? — o celular toca sinalizando que o bolo está pronto— Olha,ficou pronto!Comemora,Katie!Aeee — coloco o bolo sob a mesa— tá bonito?

Uhuuul!- ela sorri animada- agora sim podemos comer, não é?  vc é um ótimo cozinheiro, Cristian

— Obrigado! —Sorri — Sim,podemos— pego os pratos e nos sirvo— Pode falar se tiver ruim

— tenho certeza de que vai estar bom.— a observo experimentar o bolo — HMMMM ta muito bom! Desculpa, falei de boca cheia.- Sua risada ecoa pelo ambiente como música.

— Tudo bem,você fica fofinha— ri — parece um esquilo
— vou aceitar como eu elogio.- sorrimos juntos.

Um amor, uma curaOnde histórias criam vida. Descubra agora