Famous Love (terminada)

15 capitulo

Precisava de respirar, de pensar. Precisava de pôr as ideias em ordem. Fui atá á praia, andei pelo areal com o vento a bater me delicadamente no meu rosto. Respirei fundo para que pudesse sentir aquele cheiro do mar, eu adorava aquele sitio. Os meus pensamentos tomaram conta de mim como se eu vivesse num mundo á parte. Todas as palavras que a kate disse foram relembradas. Será que é verdade? Será que o nathan também está a sofrer como eu? Lagrimas começaram a escorrer pelo o meu rosto. Eu não percebo o que se está a passar entre nós. Num dia estamos bem e no outro nem nos falamos. 
Acabei por me sentar no areal para descontrair e fiquei a olhar para aquele mar lindo.
  Pov Nathan 
Eu estava deitado em cima da minha cama com o computador no twitter mas eu estava noutro mundo. Estava a pensar na jane, na falta que ela me faz. Sinto falta de ver o seu sorriso, seus olhos… por mais que esteja a morrer de saudades dela eu estou muito magoado. Tenho uma dor enorme no coração e por mais que quisesse eu não sei se conseguia estar perto dela. A dor que sinto é muito grande. 
Os meus pensamentos acabaram por ser interrompidos com o max a invadir me o quarto.
Max: então vamos sair?
eu: claro. 
Estava mesmo a precisar de sair, de beber uns copos. Em fim, beber para esquecer. 
…
A malta como sempre foi a uma discoteca bem fixe. O tom, o siva e o max levaram as suas namoradas e eu e o jay ficamos a fazer de vela. Chegamos á atual discoteca e fomos nos sentar numa mesa. Pedimos as bebidas mas rapidamente os meninos que tinham as namoradas abandonaram a mesa e foram para a pista de dança. O jay como é costumo, é só ver raparigas bonitas parece logo um maluco. Bastou passar pela nossa mesa um grupo de raparigas bem bonitas para o jay se levantar e ir logo atras delas. Eu já esperava que isso pudesse acontecer, eu sozinho naquela mesa enorme. Como era de esperar eu acabei completamente bêbado. Bebida atrás de bebida e ao final da noite estava tão mas tão bêbado que nem me lembro como vim parar a casa. Só sei que quando acordei estava deitado na minha cama com a roupa da noite anterior e com uma ressaca de todo o tamanho. Eu nem consegui levantar me, a minha sorte é que não tínhamos nada marcado para esse dia. Se não tinha de fazer como o tom e ir de óculos escuros. 
Acabei por não conseguir voltar a dormir e após varias tentativas para me levantar lá consegui. Estava meio a dormir e fui até á sala onde encontrei o jay com mais duas raparigas que nunca tinha visto na minha vida. Aparentemente eles estavam sem roupa visto que o chão estava coberto de roupa mas para a minha sorte estavam tapados com uma manta. E ferrados a dormir.
Fui ate á cozinha, beber um copo de agua. O liquido que estava dentro do copo foi levado até á minha boca. A jane começou a parecer na minha mente e o nosso primeiro beijo foi relembrado. Lembro-me tão bem da primeira vez que vi aquela menina a chorar sentada naquele chão frio. Naquele momento todo o seu mundo estava a desabar em cima dela. O abraço que ela me deu para encontrar conforto, as lagrimas dela a caírem muito perto do meu ombro. Lembro me tão bem do nosso primeiro beijo, tudo aconteceu no meu carro, os nossos olhares foram cruzados e os nossos lábios encontraram se. Aconteceu todo muito rápido mas todo perfeito. 
Voltei a beber mais um pouco de água e suspirei. Não sei o que fazer nem o que pensar. Entretanto o siva aparece na cozinha com um grande sorriso nos lábios, eu sabia o motivo afinal a sua namorada dormiu cá esta noite. 
Siva: bom dia!!
Eu: por favor fala mais baixo. estou cheio de dores de cabeça. 
Siva: estás de ressaca?
Eu: estou. Não me lembro de quase nada que aconteceu.
Siva: eu explico. Bebes te que nem um maluco, depois não dizias coisa com coisa. Só falavas da jane e outras coisas que não lembra a menino jesus. E depois nós levamos te para casa e foi só. 
Eu: foi como eu tinha calculado. 
Siva: bem o jay é que parece que não tem um …
O siva não teve oportunidade de acabar o que ia a dizer uma vez que o jay acabou por acabar. 
Jay: um quarto. Eu sei. Não se preocupem que elas já saíram
Pov jane
Eu disse á minha mãe que não iria chegar muito tarde e não o fiz. Não tive muito tempo na praia e o primeiro motivo foi por estar muito frio e o outro foi porque no dia a seguir tinha de ir trabalhar. Eu não me apetecia mesmo nada ir para casa, sem ser o frio, até se estava muito bem ali. Pelo menos não tinha ninguém para me chatear ou para me desiludir. 
Pôs a chave na porta e a mesma abriu se. A porta foi fechada novamente e as chaves foram pousadas. Caminhei ate á sala e logo vi a minha mãe deitada no sofá a dormir, ela estava á minha espera. Tapei-a com uma manta e deixei um beijo na sua testa, desliguei ás luzes e fui me deitar. 
…. ….
No outro dia…
Foi mesmo um dia para esquecer, o dia correu muito mal. Eu não me conseguia concentrar no trabalho , só conseguia pensar no nathan. Ainda por cima hoje eu tive de ir para a caixa e sempre que um álbum dos the wanted me passaram pelas minhas mãos, eu ficava parva a olhar para aquilo. Disse muitas vezes desculpe uma vez que me passaram muitas vezes pela mão. Para ajudar no final a minha chefe ainda me veio chamar  á atenção. 
Quando finalmente chego a casa e me deito no sofá para tentar descansar, tenho de me levar. A campainha tinha acabado de tocar. Logo o meu cão apareceu para ver quem era, o costume. 
Fui até há porta e abri com um sorriso no lábios. Mas rapidamente esse sorriso despareceu. A pessoa que estava do outro lado da porta era o peter. Só me faltava mais este! 
Eu: o que é que queres?
Peter: calma, amor! Não é preciso tanta agressividade (gozo)
Eu: sim é preciso (estava a perder a paciência) 
Eu não estava á espera e quando senti o peter já tinha feito um movimento busco e agressivo . Pegou me pulso e ameaçou- me. Os olhos dele tinham mudando de cor ficando mais escuros, eu estava a começar a ficar com medo e fazia de tudo para não se notar. 
Peter: prepara te! A minha vingança está breve e quem sobre vais ser tu e o teu namorado. (aumentou a força no meu pulso) 
Eu: estas a magoar me 
O meu cão, o guga, ao ver aquilo começou a rosnar e a ladrar ferozmente para o peter. Em modo de proteção, o meu cão é maravilhoso. Eu tive de o pegar pela coleira, o peter largou o meu pulso deixando as marcas dos seus dedos. 
Eu: é melhor ires embora, eu não o consigo segurar por muito mais tempo. 
Peter: eu voltarei! 
Depois foi se embora e eu pode soltar o guga. Ele foi a correr para a varanda para continuar a ladrar ao peter. Eu respirei fundo de alivio. Realmente o guga nunca gostou nada do peter, sempre que ele cá vinha eu tinha de o prender. Uma vez que começava a ladrar e a rosnar e sempre que ele se aproximava de mim piorava. Agora percebo o porque de ele ser assim tao protetor quando o peter vinha cá a casa, pois tinha e tem motivos para o ser.