Capítulo 1- Izma

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Às 7 horas da manhã, eu deveria estar dormindo, certo? Mas hoje não.

Kronk começou a gritar do corredor:

-IZMA! IZMA! IZMA! IZMA! IZ...

-O QUE FOI?

-Chegou uma carta para você!

Eu abri meus olhos, o encarando furiosamente.

-VOCÊ ME ACORDOU PARA ISSO?

-Sim... Mas aqui tá dizendo que é de um tal de Hades.

-HADES? Quer dizer, Hades? Bom, deve ser importante. Porém, é melhor não lermos isso aqui. KRONK, ALAVANCA!- eu exclamei, e nós descemos por tubos até meu laboratório. Dessa vez, foi pela alavanca certa.

Eu peguei a carta e sentei em minha cadeira para ler. Estava escrito em um azul lindo, com a letra do Hades:

Cara Izma,

Nós precisamos de você hoje, às 8 horas, no porto perto de sua casa.

Apressadamente,

Hades.

-Então, o que foi? –Kronk perguntou

-Não é obvio? Teremos uma reunião. Vamos, Kronk!

...

Vários minutos depois, nós chegamos ao porto. Curiosamente, tinha dois pares de pés-de-pato e dois snorkels. Os pegamos e mergulhamos. Chegamos em uma parte profunda, onde tinha uma caverna submersa: era o lar de Úrsula. Entramos e fomos até a parte seca do local. Outras pessoas estavam lá. Grimhilde (ou Rainha Má), Gothel, Gaston, Hans, Facillier, Jafar, Úrsula e Hades, claro.

-Finalmente. Temos muito o que conversar.- disse Hades.

Eu sentei no sofá, junto com Gaston e Gothel, esperando pelas informações. Facillier pegou seu baralho de cartas e começou a colocar algumas na mesa. Ao mesmo tempo, ele ia falando:

-Fomos derrotados. Destruídos. Por aqueles que eram chamados de heróis.

-Sim, estamos cansados disso! –reclamou Gaston

- Mas uma nova era vai se erguer para nós. Triunfaremos. Seremos amados por todo –continuou Facillier, completamente ignorando-o.

-Eu não quero ser amado por todos. Só pela Bela. Bem, todos gostavam de mim antes...

- FIQUE QUIETO!- ele gritou, assustando Gaston- Para isso, bolamos um novo plano. E vamos precisar de...

-BODY LANGUAGE! Desculpem, não podia perder a piada. – gritou Úrsula, enquanto os outros reviravam os olhos (menos Kronk, que riu tanto que caiu do sofá).

-Então, do que realmente iremos precisar? –eu perguntei, atraindo a atenção dos outros para mim- Quer dizer, é algo fácil, certo? Vamos sequestrar algum herói? Ou transformá-los em lhamas? Essa ideia seria realmente boa. KRONK, ME DÊ A POÇÃO!

-POR QUE VOCÊS NÃO ME DEIXAM FALAR? AH, deixa pra lá. Como eu dizia, nós iremos precisar de...

-De um feitiço.- disse uma voz vinda do fundo.

Eu, assim como os outros, olhei para trás, para ver a figura sombria, junto com outra pessoa de seu lado (essa segunda parecia estranhamente um corvo). Malévola levantou o olhar para nós, deixando todos nervosos:

- Ah, e eles não te deixam falar, Facillier, porque fica melhor comigo falando.- ela comentou, com um tom de sarcasmo da voz. 

Facillier manteve sua postura focada e até irônica. Porém, por um breve momento, eu o vi hesitar e ficar... Com medo? Ele não estava sem razão. Ela era realmente do mal. Não por ser mais cruel ou mais poderosa, mas por ser simplesmente aterrorizante. E eu tinha esquecido que ela também estava lá.


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