Capítulo 7 - As coisas mais lindas

1.9K 103 26
                                    

N/A: Muito obrigada por vir comigo nessa jornada...

"Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela então eu me vi

Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas"

5 meses depois

Sanem estava de barriga para cima, sentindo o sol na pele nua. O amarelo do biquíni contrastava bem com o bronzeado que ela tinha adquirido depois de 2 meses no mar. Can também tinha sido beijado pelo sol e ela gostava da maneira como seus quadris e bunda tinham um tom ligeiramente mais claro que o resto do corpo.

O balanço suave do barco estava deixando Sanem sonolenta e não seria bom dormir sob o sol, mas ela sabia que Can a acordaria se ela caísse no sono, então cochilou. Can subiu da cabine dos dois, os olhos imediatamente procurando por Sanem. A boca dele se curvou em um sorriso quando a viu espalhada no deck aproveitando o sol quente como um gatinho preguiçoso.

Parecis impossível que todas as vezes que ele olhava para ela, se apaixonasse mais. Por dois meses eles passavam 24 horas juntos e Can não sabia se conseguiria deixá-la ir.

Há um mês que ele brincava com a ideia de pedi-la em casamento. E há um mês que ele adiava; esperando a oportunidade perfeita, o momento perfeito. 

Se aproximou dela devagar e em silêncio, observando sua mulher com os olhos pesados. Tudo nele se apertou quando uma súbita memória dela, cavalgando nele naquele mesmo deck a noite passada, embaixo da lua e das estrelas, apareceu na sua cabeça.

Sanem se espreguiçou como um felino quando ele cobriu o corpo dela com o seu para protegê-la do sol. "Oi, sevgilim...." Os olhos dela se abriram e ela deu um meio sorriso para ele que era pura satisfação. A pele dela estava quente, seios macios pressionando em seu peito. Quando ele beijou-lhe a boca, ela mordiscou seu lábio inferior. Ele virou os dois para que ela pudesse deitar em seu peito; enfiou o nariz em seu cabelo e largou um beijo em sua têmpora, aproveitando a oportunidade para cheirá-la. "Sanem... "

"Hmm?" Ela estava ficando com sono novamente. Ultimamente parecia que tudo que ela fazia era dormir.

"Casa comigo?"

Com olhos ainda fechados, ela sorriu. Aquele da língua curvada. Ainda bem. Mais um pouco e eles teriam um problema.

"Bem, Can... Acho que vou ter que casar, né?"

Ele riu em silêncio e fez cócegas em suas costelas.

"Você TEM que casar?"

"Evet. E terá que ser rápido, acredito eu."

"Rápido? Por que?"

Can olhou para ela mas só conseguia ver uma parte de seu perfil. Ela levantou de seu peito e o encarou com um sorriso enigmático e uma expressão nos olhos que ele nunca tinha visto antes. Ele inclinou a cabeça, confuso e esperou que ela respondesse.

"Bem, Can Divit, você levou bastante tempo, não é? Não quero contar para minha mãe que estou grávida antes de falar que estamos casados."

Ele congelou. Seu mundo inteiro virou nos eixos e balançou. Seus ouvidos zuniam e ele abriu e fechou a boca como um peixe enquanto ela ria dele.

PétalaOnde histórias criam vida. Descubra agora