meu mundo cor de rosa

Capítulo I

Gabriela Matins é uma jovem de quatorze anos de idade, vinda de uma família humilde, mas quem sempre se dedicou a dar tudo aos filhos  e talvez isso tenha sido o erro da família.

A família Matins acabara de se mudar para Souse, uma pequena cidade localizada no estado do pará.
As ruas de souse são más asfaltadas, com calçadas altas e rampas para a garagens de diversos tamanhos, porque foram construídas por moradores e cada habitante fez do jeito que quis.

Os novos habitadores logo chamaram atenção assim que desembarcaram; na cidade pequena tudo é motivo de falatório.
A casa dos Martins era bonita,mas simples, até porque não eram nenhuma família rica: Uma varanda branca. Quatro quartos, um para cada filho,além do casal. um banheiro e uma cozinha. Nada de muito luxo.

A família se mudara para o interior porque lá na capital não havia emprego, aliás, em lugar nenhum do país. Romeu recebeu uma proposta para trabalhar no interior com mecânica, e como em Souse haviam muitos senhores que não sabiam mecher em computadores, ele poderia ajudar.  Os anciãos da pequena cidade sempre precisavam de ajudar. As vezes porque queriam ouvir seus melodys antigos, mas não sabiam colocar ou até mesmo nao sabiam ligar a maquina nova; Seus netos ou estavam na faculdade ou trabalhando,então tudo sobrava pro coitado do Mané,um jovem de 18 anos que faz faculdade a distância, trabalha meio período na padaria do tio e no tempo livre anda de lá pra cá, ajudando os senhores na sua ignorância tecnológica.

As quatro da tarde o sino da igreja soava. Os cristãos se apressavam para chegar a missa. Os ateus riam; que babosera pensara o dono da farmácia.
As mulheres sempre bem vestidas lotavam as ruas, os homens bem apessoados não tinham tanta pressa. A igreja não vai correr, pensava o velho Chico.

__Égua do sol quente__ murmurou a beata.

Na casa dos Martins estava tudo bem. Thiago pediu para ir a igreja, a permissão foi dada, e o garoto se dirigiu às pressas para não perder o início da missa.
Todos cochichavao na porta da igreja ao ver um jovem entrar. Aquilo podia
ser considerado um milagre. A juventude de Sonse pensava apenas em curtir, beber…. E a outra parte, pensava em trabalhar e estudar, achavam que Deus não tinha espaço  nas suas vidas corridas.

O burburinho tomou conta da igreja.

__Um rapaz tão novo na igreja. Será que tem alguma doença?
Falava os varões.

As cadeiras foram logo todas ocupadas; de  mulheres e homens mais famosos da cidade, mulheres submissas, anciãos, beatas nos bancos da frente.  Perto do alto, estava Thiago.

Aquele domingo estava do jeito que o menino gostava, talvez, mas, só talvez, a família pudesse ser uma família de novo.

Na quele  mesmo dia, no terminal da  cidade chegara a filha de um dos
moderadores ilustres de Sonse. Ela havia ido passar as férias com a tia no Rio de Janeiro e com certeza voltara mais metida do ja era. A mãe de Letícia fugira com um rapazote e nunca mais deu as caras. Senhor Algusto, seu pai, casou novamente, com a Dona Magda. A mulher vai todos os dias a igreja orar por sua família, ela e a entiada não se dão muito bem e para tentar ganhar o amor de Letícia, a madrasta acaba deixando-a fazer tudo que quer.

Sr Algusto trabalha como administrador na fazenda do Barão, só está em casa nos domingos. Para compensar a filha, ele da tudo que ela quer.

***

__A gente poderia ter ido pra outra cidade; tipo, Rio de Janeiro, Nova York__Gabriela sonhadora como sempre falou.

Thaís não conteve os risos__Você é muito sem noção.

O tempo foi passando e a chatice da casa tomou conta de Gabi, Então a garota teve a ideia de sair de casa,para, talvez, encontrar algo de interessante.