Capítulo Dois

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Marcos não acreditara no que fizera. Voltara a fazer aquelas atrocidades. Ele parecia não gostar, parecia estar arrependendo do que vez, mas rapidamente se lembrou do alivio que sentiu, do som dos ossos do animal se quebrando. Aquele som que para ele ecoava como música, como uma de suas preferias.

No dia seguinte Marcos se encontrava na escola sentado na cadeira ao lado de janela. Se sentia melhor respira do o ar fresco.

- Hey, Marcos! - uma voz doce e suave ecoou pelos seus ouvidos. Era Lyla com um sorriso no rosto.

- O-oi Lyla - sorriu de volta.

- Você...por acaso... Quer sentar junto comigo no intervalo? - indagou a menina gaguejando.

Marcos pensou. Não em aceitar ou não o pedido, é claro que aceitaria, mas sim o porquê do interesse da garota.

- Claro! - respondeu com empolgação

- Bom, nos vemos no intervalo então. - sorriu a menina com seu olhar hipnotizante.

No intervalo, Marcos aguardava a menina o pátio da escola, ainda se perguntando se ela realmente gostava dela. Aliás, ninguém nunca pareceu querer ser seu amigo.

- Oii! - gritou a menina de forma que Marcos suspirasse de susto.

- Oi, Lyla! - Sorriu para ela

- Vamos sentar aqui. - disse a menina enquanto apontava para um banco no pátio do colégio. E os dois sentaram-se - Você se mudou a pouco tempo não é?

- ah sim. Eu moro na rua 12 - respondeu o garoto de cabelos grandes

Os dois ficaram conversando até que o sinal bateu. Voltaram para a aula e na hora de ir para casa eles se despediram com um abraço. Marcos se sentiu estranho ao abraça-la, raramente recebera um abraço forçado de algum parente.

Os dias foram se passando e a amizade de Marcos e Lyla foi se fortalecendo cada vez mais.

Um certo dia Marcos e Lyla estavam sentados na arquibancada da quadra da escola enquanto o time de futsal escolar treinava. Luis não parecia gostar de Marcos e Lyla juntos, de cerra forma havia um ciúme do garoto. Luis treinando junto com o time do qual fazia parte, fitou Marcos e Lyla. Um calor subiu seu estomago, um sentimento de raiva tomava conta de seu corpo. Ele parecia amar Lyla, mas nunca fora correspondido. Ele não entendia que uma garota como ela nunca iria ficar com alguém como ele só porque era forte e era a estrela do time escolar. Luis recebe a bola está pronto para chuta-la, mas ele fita Marcos, mira no garoto e acerta um chute muito forte na bola. O objeto corta o ar numa velocidade incrível e acerta bem no rosto do garoto fazendo com que seu nariz sangre.

- Você ta louco?! - grita Lyla agora indignada com o feito de Luis

- Ah, que isso. Só estamos treinando, isso acontece - retrucou o garoto com uma risada sínica no rosto

- Não acredito em você! Todos esses anos e ai da continua com essa obsessão por mim. Agora ataca Marcos por ciúmes. Se toca, garoto. Eu já disse que não rola.

- Um sentimento de raiva ainda maior toma conta de Luis. Ele recupera a bola e com o rosto vermelho pela humilhação a lança pro alto e acerta um chute em direção ao gol.

Lyla ajuda Marcos a ir para enfermaria.

- O nariz quebrou? - perguntou Marcos preocupado. 

- Claro que não, Marcos. - respondeu uma enfermeira de pele morena cabelos longos e um rosto muito bonito

- Graças a Deus! - exclamou Lyla - Enfermeira, Luis deveria ser suspenso por agressão.

- Não é assim que funciona minha querida. - respondeu a morena - Ele acertou a bola em Marcos. Não podemos suspende-lo por um acidente de treino.

Mente PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora