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N/A: Oi. Meu deus, eu nunca fiquei tão empolgada sobre uma estória. E nervosa. Tô escrevendo há dias, usando minhas noites em claro e às vezes o dia também, mas acho que valeu a pena. Espero mesmo que vocês gostem.

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Aqui vão algumas coisas que eu sinto que preciso mencionar antes de entregar esse conteúdo pra vocês: isso aqui é um slowburn com quase zero conteúdo sexual– dependendo do seu ponto de vista sobre isso. Eu não acho que em algum momento mencionei a idade dos personagens, mas ambos já atingiram a maioridade (+18). Os meses em destaque, logo no início, servem como guia para os saltos no tempo– ou de um jeito mais simples: a idade do bebê. Por favor, chequem as tags por motivos de: TW.

A fanfic tem cinco capítulos ao todo e eu pretendo postar um toda sexta feira.

* Separando um espacinho disso aqui pra agradecer especialmente a Giu, que foi uma beta-reader incrível e me encorajou bastante a terminar/postar tudo isso. E obrigada também pelo incentivo, Vick! *

Boa leitura!

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*13 semanas*

Conhecimento popular: bebês choram. É o que eles fazem.

É o que Anne, sua mãe, diz a ele às duas da manhã, a voz quase abafada pela histeria. Mas ele já sabe disso. Considera um fracasso pessoal tê-la chamado até aqui porque não conseguiu lidar com um choro.

Bebês choram.

"Eu sei, é claro que eu sei, mas esse é o meu e eu não sei o que há de errado com ele. Eu nunca sei o que há de errado. Eu deveria saber, mãe", ele enfia as mãos nos cabelos, a frustração e o suor escorrendo pela testa. "Desculpa. Eu só acho que. Não sei, talvez Audrey– Ela com certeza saberia o que fazer. Eu não."

Anne não diz nada, como se buscasse pelas palavras certas - como se houvessem palavras certas para medicar o luto. Se elas existem, três meses mais tarde, Harry ainda não as descobriu.

"Você sabe que ela está orgulhosa de você agora", ela finalmente diz, embalado Timmy em seus braços como se fossem uma armadura. "Eu não consigo imaginar o quão difícil isso está sendo, amor, de verdade, mas você não está pecando em pedir ajuda. Eu posso ajudar."

Ele sabe que sim. Timmy é tão pequeno ainda, não pode ser vítima do orgulho de Harry. Mas ele prometeu que seria um bom pai, o melhor, e agora isso volta para si como um eco: Mentiroso.

Timmy precisava mais dela. Harry desejava que, seja lá para onde sua esposa tenha ido, eles pudessem trocar de lugar.

Anne vê através dele como água, "Está decidido, eu venho e ajudo você por um tempo. Vai ser bom, não é? Eu sinto sua falta."

De verdade? Harry não quer discutir, ele não precisa. Ela acalentou Timmy como um sopro de paz, essa era sua resposta. Vai ser bom. "Obrigado."

Tem uma coisa arranhando no fundo de sua garganta e isso tem sido tão familiar ultimamente– a antecipação do choro, que ele só pisca as lágrimas para fora e tenta não fazer disso uma grande coisa.

É claro que Anne não deixa passar, "Por que você não sobe e descansa, hm? Talvez um banho? Qual foi a última vez que dormiu?" Ela maneja Timmy num braço só e toca a maçã de seu rosto. Ele mais entende do que aprecia o cuidado. "Qual foi a última vez que comeu alguma coisa?"

like real people do. Onde histórias criam vida. Descubra agora