Os Encantos Da Sereia

👑O confronto - Parte II🌊

Notas Iniciais:

Como prometido, esta é a segunda e última parte do final de Os Encantos da Sereia.

Tenham uma boa leitura e espero que gostem.

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Talvez  haja alguma coisa  da qual você tenha medo de dizer, ou alguém que você tem medo de amar, ou algum lugar que você tenha medo de ir. Vai doer. Vai doer muito, porque tudo isso ou essa pessoa é mais do que importante.

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Em Atlântida

- Minha filha está em perigo, eu posso sentir. Espero que não sejam os Descendentes de Kayke novamente, caso contrário eu não responderei por mim - Diz Poseidon tomado pela angustia e raiva - Chamem o Alessandro e diga a ele que temos a possível volta daquele grupo  de mortais que querem se achar.

Poseidon pega seu tridente e sua armadura e vai até a superfície, algo que ele pensou que nunca mais faria.

Na praia

Quando Partenope sente o perigo ela se livra do beijo e o olha furiosa.

- Como você pôde fazer isso comigo?

- Fiz apenas o que você fez com todos os pescadores ao longo de todos os seis meses que passei te observando e o que você provavelmente faria comigo. Foi literalmente o feitiço virando contra o feiticeiro - responde arrependido por ter feito o sinal para chamar os demais homens presentes naquela praia.

- Você vai se arrepender de tudo isso quando o meu pai chegar aqui e acabar com todos vocês - fala furiosa.

- Eu já estou arrependido baby, porque em todos esses meses que passei te observando eu acabei me apaixonando por você e pelo seu jeito - Charles diz de uma forma em que só Partenope possa o escutar.

- Então por que está fazendo isso? - pergunta confusa.

- Porque o seu pai matou a minha mãe biológica - diz em meio as lágrimas que rolam pelo seu rosto.

- Mas eu não tenho culpa dos erros dele - diz em um fio de voz quase que inaudível.

- Eu sei.

Antes que ambos possam falar alguma coisa, Poseidon aparece das águas e o confronto começa. Partenope usa o seu poder da multiplicação e se divide em várias para ajudar o seu pai que, por enquanto, está sozinho.

Ambos os lados usam todas as armas que tem, Poseidon com seus raios e Partenope com seu canto e seu poder de controlar a tempestade fazendo com que um enorme temporal se forme e um início de furacão também.

Enquanto ela controlava a tempestade e arrastava boa parte da tropa dos Descendentes de Kayke para dentro do mar, Alessandro chegou com sua tropa de soldados Atlântidos e um verdadeiro banho de sangue começou.

Vários Atlântidos e humanos morreram. Partenope usou seu poder para se transformar em um dos soldados que foram mortos para se infiltrar no meio deles e os atacar mais de perto.

Contudo, seu pai não viu quando a mesma se transformou em outra pessoa e lhe acertou um raio no meio do seu coração.

- Nãaaaaaaoooooo - Charles gritou desesperado - Acorda Partenope, anda, canta aquela música e me leve para o seu reino com você, mas não me deixe aqui sozinho.

Charles gritava, mas de nada adiantava, pois Partenope já estava morta, o seu próprio pai a matou.

- Cessar fogo - Poseidon e Arthur gritaram ao mesmo tempo.

Houve um breve silêncio e um dos Descendentes de Kayke falou: - Por que não atacamos mais agora que eles estão fragilizados?

- Porque não há dor nem punição maior do que ter assassinado a própria filha.

 Em Atlântida

Poseidon levou o corpo de sua filha de volta para Atlântida para que ela pudesse ter um velório digno de uma princesa.

Seu caixão de vidro possuía pérolas cravadas formando sua coroa e seu pingente em formato de concha que herdara de sua mãe. Seu pai a vestiu com seu melhor vestido de festa de gala todo cravejado de rubis e diamantes, sua tiara de rubis favorita e suas jóias também de diamantes.

O caixão com o corpo de Partenope foi sepultada no centro de Atlântida em uma mansão que foi erguida apenas para ela reinar mesmo após a sua morte e assim, pudesse guiar e proteger a todos os atlântidos de uma mesma distância em qualquer lugar de seu reino.

Todo o reino de Atlântida chorou a morte da princesa Partenope Ligeia e todos guardaram luto real de um mês. Nenhum ser marinho abriu as portas de seus comércios ou sequer saíram de casa durante todo o mês.

Anos depois...

Poseidon nunca mais foi o mesmo, ele casou-se novamente e desse novo relacionamento do qual chamou de Gael (que Significa "o que protege" ou "o protegido"), pois é ele que fez e faz co que Poseidon mantenha o controle e queira ser melhor para a proteção do pequeno.

Charles casou-se quatro anos depois que Partenope morreu, após muita insistência de seus pais para que o mesmo construísse uma família e saísse da depressão em que se encontrava. De sua relação com Gail surgiu uma menina, da qual (depois de muita discussão com sua esposa) a chamou de Partenope, em homenagem ao seu primeiro e último amor.

Fim!!!