👑O confronto - Parte I🌊

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Notas Inicias:

Atendendo ao pedido dos meus queridos leitores, estarei dando um final descente a nossa Partenope Ligeia.

PS: Ele vai ser dividido em duas partes.

Boa leitura a todos!!!

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Partenope volta para Atlântida e fica intrigada com o príncipe que acabara de ver na praia. Mal sabe ela que o seu coração estava lhe pregando uma enorme peça (Mas... pera, ela não tem um coração, porque ela é incapaz de sentir qualquer emoção humana que possa gerar empatia alheia).

Partenope resolve ir dormir o sonho dos deuses para que pudesse planejar algo para poder brincar com o príncipe Charles.

No castelo...

Os pais de Charles ficaram preocupados com ele e foram procurá-lo. Após procurarem por todo o reino foram a praia e o encontraram ainda desmaiado, o levaram de volta ao castelo e ficaram ao seu lado até que ele acordasse.

- O que houve? Onde estou? - perguntou ainda confuso.

- Está em casa querido - Arthur e Matta lhe responderam em uníssono - O que fizeram com você? - o questionaram.

- Eu não sei, estava caminhando pela praia e vi uma linda moça admirando a lua. Aí eu perguntei o seu nome e de onde ela veio, ela disse que era de um lugar muito distante, pedi para que me mostrasse o seu lar e ela disse que não podia. Assoprou e uma nuvem de poeira saiu de sua boca, depois disso eu não lembro de mais nada, acordei aqui.

- Qual era o nome dessa moça? - perguntaram desconfiados.

- Algo com Ligea, Ligeira, Partida - Não me recordo ao certo.

- Seria Partenope Ligeia? - Matta o questiou.

- Isso! Partenope Ligeia. Mas, como vocês sabem?

Matta e Arthur se entreolharam, respiraram fundo e responderam: - É uma longa história.

- Tenho todo tempo tempo do mundo.

Após seus pais lhe contarem sobre a história de Atlântida, Poseidon e sobre a reputação de Partenope não apenas no mundo aquático como também na terra, Charles os olhou sem acreditar.

Arthur e Matta contaram ao seu filho sobre os planos dos Descendentes de Kayke ( sua origem vem do tupi e significa "ave aquática" ou "aquele que desliza sobre as águas"), e o Charles quis ajudá-los, contudo, não iria quando o confronto começasse.

Charles ficou vigiando de longe toda a rotina de Partenope por uma semana e foi contar aos demais integrantes do grupo que se diziam pacificadores.

Em Atlântida

Partenope, por sua vez, sentia que algo estava errado, só não conseguia distinguir o que era.

Os dias iam passando e Partenope continuava com um mal pressentimento, contudo, continuava a ir à praia brincar com os pescadores com a esperança de Charles aparecer e ela conseguisse colocar seu plano em prática. Ela estava possuída pelo ódio e mal conseguia controlar seus poderes de tão furiosa e frustrada ela estava.

Após quase seis meses desde a primeira e até então última vez que Partenope havia visto Charles, ela decidiu que se ele não aparecesse hoje ela iria brincar em outra praia.

Na praia

Partenope estava cantando para um pescador enquanto se divertia com ele caminhando em direção a ela que estava sentada em uma pedra próxima a um punhado de areia movediça em que o pescador com certeza iria ficar preso e morrer afogado. Foi aí que ela o viu novamente...

Charles aproximou-se da areia e acenou para ela.

- Quanto tempo bela senhorita... - falou soando mais que convincente.

- Digo o mesmo. Você sumiu, o que houve? - perguntou cínica.

- Estava em outro reino, em uma viagem a negócios, acabou demorando mais do que eu esperava...

- Entendo as vezes precisamos fazer alguns sacrifícios pelo nosso reino.

- Concordo com você.

E, sem aviso prévio algum, Charles a beija. De início Partenope se recusa a aceitar que um mero mortal queira brincar com ele de tal maneira, mas depois ela acaba cedendo ao beijo e o intensifica.

Com muita relutância Charles acaba fazendo o sinal silencioso e todos os integrantes dos Descendentes de Kayke invadem a praia e os cercam.

Continua...

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