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Pov-Sana

Me levanto ao lado de Dahyun, na nossa casa, com a visão turva. Sentia minha cabeça rodar e não me sentia nem um pouco bem

Sana:
O Que tá acontecendo? O-onde eu tô?

Dahyun sorria pra mim, e eu me via nua, parecia exatamente como nossa primeira vez, me permitir sorrir, mesmo com a dor que se passava em mim

Sana:
Amor, o que aconteceu?

Ela não me respondeu, a menor se virou e eu tentei a tocar, mas quando a alcancei, estávamos no telhado da escola. Nosso primeiro encontro havia sido ali, nosso começo, ela sorria pra mim, aquele sorriso que eu tanto conhecia, tanto tempo passei gravando cada curva, cada movimento, cada reação dela. Ela me parecia tão linda quanto estava quando nos conhecemos

Sana:
Dahy- ri - O que tá acontecendo?

Com um riso a cena se desfez e logo outra se formava, nos duas logo na primeira noite na arena, dessa vez me afasto assustada de Dahyun, mas seus olhos não me acompanhavam, estávamos como naquela noite, mas seus olhos se fixavam em outra mulher

Aquele jeito era o mesmo que ela me olhava, e foi desnorteante a ver olhando assim para outra mulher. Saio correndo dali mas acabo entrando em outra cena. Agora eu via Dahyun e a outra mulher na casa de Zico, me afastando acabo por perceber quem seria aquela e vejo que era eu.

Espera se aquela sou eu, então... o que estava acontecendo?

Já me disseram que quando você está morrendo, sua vida inteira passa diante de seus olhos... Mas naquele momento eu só tinha Dahyun, seria ela minha vida toda? Eu estava morrendo?

Tento de toda forma falar com a mais nova, mas as cenas iam e voltavam mostrando nossos mais diversos momentos, não em ordem mas sim bagunçados.

Eu via o dia em que ela havia entrado na nossa fenda do tempo, lembranças de quando eu era pequena, quando me mudei de país, quando conheci cada uma das meninas, e tudo desde que encontrei ela. Dahyun me mostrou o quanto tudo podia ser diferente, o quanto mesmo nos piores momentos, pode se encontrar algo ou alguém em que se possa confiar. Sempre e pra sempre. Ela tenho ela e ela tem a mim

Me deparei com a última coisa que ainda estava lúcida em minha mente, nossa fuga da casa de Zico

Corremos, corremos e no fim ainda me pegaram, olhando de fora posso ver o que realmente aconteceu e vejo quando os inimigos conseguem me pegar

Um deles bate em minha cabeça e fico inconsciente. Levo a mão a cabeça, entendendo o porquê dela estar dolorida. Em seguida vejo as meninas entrando em confronto com os inimigos, lutando assim como era esperado, enquanto dois homens me afastavam do lugar. Dahyun deixou suas asas serem libertas e mesmo ferida, levando tiros de todos os lados, ela vinha atrás de mim. Meus olhos que antes marejados agora choravam como nunca antes, me fazendo sobre meus joelhos. A acorrentam, fazendo com que ela retorne a terra e acertam sua cabeça com diversos golpes, mas a garota não desistia. Ela gritou meu nome até não conseguir mais falar.

As meninas tentavam chegar até ela,mas eram muitos contra apenas 9 e Dahyun havia se afastado de todas elas. Cubro meus olhos e sinto minha cabeça rodar novamente. Um agudo se instalava incessante em meus ouvidos e fui despertada pela voz de alguém gritando aquilo que eu mais precisava

-DAHYUN!

A cena se desfez e agora todas estavam reunidas num lugar que não entendi de primeira onde era, mas pude ver todas vestidas de preto, ainda feridas, reunidas ao redor de algo que ao abrir o caminho descobrir ser o corpo de Dahyun. Se antes eu já chorava, agora eu estava sem controle sobre mim e solução, gritando pelo nome de Dahyun, ela não pode ter ido assim, pode? Como ela me deixou dessa forma? Ela me disse que ia ficar tudo bem....

Aos poucos tudo aquilo se desfez e me vi despertar em uma sala escura, olhei-a de todos os lados e não encontrei nada, apenas uma grade de ferro, eu estava numa cela, ótimo.

Mais do que isso, eu estava sozinha, com medo mas nada disso realmente importava,meus pensamentos só iam pro mesmo lugar; Kim Dahyun

Eu estava há algum tempo sem comer então alucinações eram comuns, mas aquilo estava me enlouquecendo.

A única coisa presente na sala era um contador,como se fosse o placar em um jogo, marcando ali o número 3, eu não sabia do que se tratava, só sabia que a cada dia um número era decrescido, e fazendo essa conta, eu estava lá há 5 dias.

Mas onde estariam Dahyun e as meninas? O que vão fazer comigo quando chegar o dia 0? Meus olhos marejavam pela milésima vez naquele dia

Parecia que a angústia e a sensação de impotência me seguiam para onde quer que eu fosse e eu estava cansada daquilo

Eu precisava dar um jeito nisso


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Parece que alguém voltou com um cap pequeno hm

A fic tá no fim e eu vou chorar ;-;

Batemos 4k Eu amo vcs de todo meu coração de manteiga aaaaa❤

Like Ooh Ahh- SaidaOnde histórias criam vida. Descubra agora