Em um reino onde bruxos eram caçados, Jimin é um feiticeiro que é apaixonado por Jungkook, um camponês e juntos eles geraram um filho.
No início da guerra entre feiticeiros e humanos, sua família é procurada então eles decidem fugir para um lugar on...
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MITOLOGIA
No princípio, o deus Vitaeko estava cansado. O fardo de ser o único a governar o universo e seus habitantes, se sentia isolado, sendo sua única companhia o silêncio, isso sem citar o quão difícil era administrar o ciclo de vida dos seres.
Ele via o ser humano, uma de suas mais belas criações, e sentia inveja. Invejava o modo de vida e de como eles eram felizes com seus parceiros.
Vitaeko então fez algo.
Com seu poder colossal, de sua própria carne criou o ser em que poderia confiar, o ser que junto a si, garantiria o equilíbrio do ciclo da vida.
Ele criou Mortemia, um ser cujo a habilidade consistia na destruição e eliminação da vida.
Assim, Vitaeko e Mortemia garantiram o equilíbrio total, e céu e terra ficaram finalmente em total sintonia.
Mas Mortemia não estava satisfeita.
Por que ela, aquela que veio da carne do princípio, não podia fazer mais nada além de destruir os seres?
Mortemia não entendia o por quê de não ser igual a Vitaeko ou o por quê de ela não ser maior do que Vitaeko.
Ela queria ser a única responsável pelo ciclo, a única a quem os mortais fossem suplicar por misericórdia, mesmo que fosse em vão.
Ela queria sentir o poder de controlar a pacata vidinha daqueles seres inferiores.
Ela planejou a sua vitória, por longos e longos anos, se submetendo a ficar na sombra de Vitaeko, mas sabendo que depois ela e somente ela iria triunfar.
O dia de sua vingança contra Vitaeko chegava como uma tempestade e ela se sentia mais confiante do que nunca, nada poderia impedir a sua glória.
Bem, era isso que ela pensava.
Mortemia e seus planos não contavam com a presença de mais alguém.
Alguém que Mortemia carregava em seu ventre.
E quando a sua gravidez foi descoberta pela mesma, a deusa entrou em pânico.
O pensamento de que seu reinado podia acabar por causa daquela criança que carregava se chocava com o pensamento de que aquela criança seria sua glória, porque era a prova de que mesmo um ser como ela, cuja única função era a destruição, poderia criar algo tão puro como a vida.
Ela tinha que escolher, realizar o seu plano e finalmente conquistar o poder que ela merecia, ou abrir mão de tudo pela qual lutou, por uma nova chance, com a vida que ela criou?
Mortemia então tomou a decisão que mudaria o rumo de sua história.