Capítulo 1: Moldada.

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Olá meus amores! Bem vindos os novos leitores e os que já leram e estão lendo novamente! Estou de volta com CTD!!! Agora corrigido e melhor organizado!

A forma de narração ainda será a mesma utilizada antes: América (durante a maior parte), Edward e em terceira pessoa.

Bom, antes de permitir que continuem lendo esta estória, tenho um pequeno aviso: CTD é uma fan-fic minha de Cinquenta Tons de Cinza de E. L. James adaptada para ser postada aqui com alteração dos nomes e características de alguns personagens, esta estória também é postada de forma completa no site Nyah! Fanfiction. 

Postagens serão feitas uma vez por semana, com dia para postagem! 

Espero que gostem e tenham uma boa leitura!

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Capítulo 1: Moldada.

A luz do sol invadiu meu quarto e encheu meus olhos fazendo-me acordar por completo para mais um dia, um dia em que eu seria moldada mais uma vez para ser o que eu não queria ser: uma submissa, um objeto para um homem sem coração.

Levantei de minha cama com os mesmos pensamentos de sempre, agir como um robô e absorver o máximo de informações possíveis. Tomei um banho morno para forçar meu corpo a acordar e entrar no ritmo de meu cérebro.

Cada uma de nós, quando atinge a maior idade – a idade em que somos "escaladas" – ou seja, dezoito anos, passa a ser moldada aos gostos e desgostos do dominador que irá nos possuir. A maioria deles prefere que não sejamos mais virgens, mas – felizmente ou infelizmente – comigo foi diferente. Quando fui selecionada, há dois anos, e passei a ser "lapidada" não fui mandada para o mesmo lugar que as outras mulheres da família foram; aparentemente o homem que me escolhera não se importa com o fato de eu ser realmente virgem.

Termino meu banho e depois que me seco coloco uma calça jeans e uma blusa mais solta, acompanhando com um par de ALL STAR pretos de cano médio.

Desço as escadas e me direciono para a cozinha para tomar meu café da manhã.

– Bom dia mamãe. – digo animada.

– Bom dia. Por que está vestida assim América? – pergunta assim que vê minhas vestimentas.

– Ainda está cedo para começar, então... eu pensei que eu poderia passear um pouco. – digo despretensiosa e distraída fazendo linhas sem nexo no mármore preto da bancada da cozinha.

– Nada de passeios. Faltam poucos dias para o fim de tudo isso. Espere mais um pouco querida, por favor.

– Foi assim com a senhora também? Digo... a forma que foi escolhida?

– Não. Seu pai não me escolheu se é isso que quer saber, seu pai foi meu primeiro homem e eu o amava, mas não podíamos ficar juntos e nos separamos antes de... bem... Você já sabe da história. – vislumbrei o brilho diferente em seus olhos, mas logo ela se virou de volta para o que estava fazendo me impedindo de ver seu rosto.

– Por que não posso conhecê-lo? – questiono.

– Porque não é permitido. Sabe muito bem disso.

Anuo de maneira positiva.

Ela me entrega meu café da manhã, com o qual eu me delicio com vontade. E depois de tomar o café da manhã retorno ao meu quarto e me visto da maneira que me é instruída: com um vestido que ressalte as curvas que me foram dadas – para as quais não dou valor algum.

E mais uma vez tudo começava de novo.

Andar de um lado para o outro da sala da maneira certa, a forma como sentar, cruzar e descruzar as pernas do jeito que chame apenas a atenção dele, passar e repassar frases nas línguas que me foram ensinadas para não fazê-lo passar vergonha no caso de ser levada para algo importante e então voltar a andar e a fazer as mesmas coisas quantas vezes o dia permitisse.

Os saltos já machucam meus pés e parece que vão atravessar minha pele de tanto tempo que estou de pé neles. Em minhas pernas parece haver brasas quentes circulando por debaixo de minha pele.

Já não aguento mais!

Ainda assim não descanso. Tenho que ser perfeita. Quanto menos erros eu tiver, menos castigos eu receberei.

– Tudo bem América... já chega de andar. – diz minha mãe – Vá almoçar. Mais tarde continuamos.

[...]

É fim de tarde.

Desço mais uma vez a escadaria que leva para a sala de estar e ao chegar lá me deparo com um homem de olhar tempestuoso e corpo esguio, de um porte que eu reconheceria a quilômetros de distância. Desvio meus olhos dos dele e passo feito uma bala por ele e pelo novo dominador de minha mãe.

Chego à biblioteca e me escondo ali sem pensar duas vezes. É o meu refúgio.

Meu coração está na boca emeu corpo está todo arrepiado, a atmosfera que se instalou na sala pelos poucos instantes em que fiquei lá me assustou, mas o que me assustou mais foi o fato de eu reconhecer nele o que eu não quero para mim e de uma forma estranha passara desejar.

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Espero que tenham gostado e que possa ver vocês em breve! 

Um grande beijo e até semana que vem!

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