Camila

03

Pov: Camila

Depois de deixar Lauren enfrente a casa de sua amiga, voltei para casa, pensado do porque dela me odiar tanto. Estacionei o carro dentro da garagem, desci. Pelo silêncio da casa, com toda certeza meus pais já foram dormi. Cansada da longa viagem, subi para o meu quarto.

O quarto era pouco maior que o de Lauren, amplo, confortável a minha cara, apesar de me sentir bem aqui, sei que tenho que compra meu apartamento, já não sou mais criança para estar morando com meus pais, não que esse argumento seja válido, mas preciso do meu espaço.

Fechei meus olhos, acordei com o barulho de passos. Deveria ser Lauren. Olhei o relógio encima do criado mudo. 03:45 da manhã. Resolvi levantar e conferir se ela chegou bem.

Abri a porta do quarto dela a encontrando de pé em frente ao espelho, toda machucada, senti minha vista fica turva, segurei-me a porta o que a fez olhar em minha direção.

- O que aconteceu com você? – Perguntei apavorada – Oh, meu Deus.

- Camila, fica calma – Ela parecia exausta – Você não pode contar isso para o nossos pais, entendeu? Ouviu o que eu disse?

- Lauren? O que foi? – Vi Verônica sair do banheiro com o Kit em mãos – Oi, Camila, tudo bem?

- O que está acontecendo aqui – Pedi firme – Quem fez isso com você? Lauren? Diga o nome que eu mato.

- Pegaria mal para sua reputação – Lauren debochou – Já até vejo a manchete " Cantora Camila Cabello internacionalmente conhecida mata. . " Por favor.

- Lauren entenda – Fui até Verônica e peguei o Kit de suas mãos – Você é minha irmã, faria qualquer coisa por você – Afirmei seria a fazendo se sentar em minha frente e ela viu através do meus olhos a verdade do que eu dizia – Até mata.

- Já que Camila está aqui, vou indo – Verônica beijou a cabeça de Lauren e o meu rosto – Nos vemos por aí. Camila. Até logo, Lauren.

Fiz o curativo em seu rosto, logo depois em seu abdômen, não pude deixar de repara os gominhos de seu abdômen. Passei meus dedos com a pomada por sua barriga a sentindo estremecer.

- Pronto – Terminei – Agora fala.

- Eu não posso – Ela deitou – Não insista.

Peguei a mala ao lado de Lauren, sem me importa em abri, ela tentou puxar a mala das minhas mãos, mas por eu ser mais forte, consegui abrir.

- Da onde você tirou tanto dinheiro? – Perguntei assustada – Fala Jauregui – Mandei estressada – Não vai me dizer que está vendendo droga? – Ela abriu a boca ofendida.

- Quer saber Camila – Ela lutou para não grita, vi pela veia que pulou em sua têmpora – Saí do meu quarto – Mandou – O dinheiro é meu, eu o ganhei honestamente, não é só você que pode ganhar muito dinheiro – Pegou a maleta e fechou – Cantorazinha de merda.

Senti a lágrima desce por minha bochecha, ela nunca havia falado assim comigo, ela arregalou os olhos a me ver chora, engoli o soluço.

- Não se preocupe, amanhã mesmo essa cantorazinha de merda, vai procura outro lugar para mora – Ela parecia com falta de ar – Com o dinheiro de merda que consegui trabalhado, abrindo mão de fazer faculdade, conhecer pessoas, ir à festa, namora – Vomitei as palavras encima dela – Você só ver a minha vida do seu ponto de vista, não sabe os sacrifícios que tenho que fazer todos os dias, das noites mal dormida, dos eventos chatos, mas por eu amar o que faço escolhi passar por tudo isso. Porque quando fazemos o que gostamos não é trabalho – Ela parecia em choque – Cresça Jauregui.

Sair do quarto dela arrasada, amanhã mesmo procuraria um apartamento para mora. Não conseguir volta a dormi.

Fiz minha higiene matinal, troquei de roupas e desci, vendo meus pais e Lauren a mesa. Ela encarou-me intensamente.

- Bom dia, meu amor – Mamãe apontou para a cadeira ao seu lado mais eu neguei – Não vai merenda?

- Não, preciso achar um apartamento – Anunciei, Lauren pelo jeito, pensou que eu não tinha falado serio noite passada, pôs cuspiu o café fora, não ligue – Preciso do meu espaço, algo meu.

- Você tem certeza? – Papai perguntou, deixando de ler seu jornal – Porque não quer mais ficar aqui?

- Como eu disse, papai. Quero algo meu – Afirmei.

- Tudo bem, se é isso que você quer – Mamãe falou triste – Nos entendemos.

- Tenho que ir – Falei – Já estou atrasada.

Sair da cozinha indo em direção a garagem, porém fui arremessada de forma delicada contra a parede.

- Você não pode ir, Camz – Fazia mais de 5 anos que eu não a ouvia falar esse apelido que tanto amo, mas não era hora de fraqueia – Me desculpe.

- Você me machucou, Lauren – Confessei, vendo-a encara o chão – E isso não é de hoje.

- Não vá. Camz – Pediu – Por favor.