Bad Reputation - Peter Parker [concluído]

Chapter 12

Chapter 12 — The end.

Peter segurou a mão de Charlotte, correndo com ela degraus a cima. Lottie riu, enquanto tentava acompanhar os passos ágeis do garoto. Eles subiam para o terraço do prédio de Peter, onde ele dizia ter uma surpresa para ela. A garota de cachos sentia a alegria crescer no peito, coisa que não acontecia muito em sua vida. O modo como Peter a fazia sentir, era diferente de tudo que ela já havia sentido.

— Vamos Lottie — Ele disse sorrindo, ainda correndo. — Estamos quase lá.

— Parker, nem todos temos o físico de um herói. — Ela ofegou, mas o sorriso não deixou seus lábios.

Ao chegarem no último andar, Charlotte sentiu o vento balançar seus cabelos cacheados, e um leve arrepio percorrer o seu corpo. Um grande sorriso invadiu seu rosto, ao ver a cesta de piquenique em cima de uma toalha, a impedindo de voar. Lottie não conseguiria descrever a alegria que sentiu ao pensar que Peter tinha feito aquilo para ela. Ou melhor, para eles.

— Eu quis fazer algo para você — Peter sorriu envergonhado. — Você sabe, para te animar um pouco.

— Peter, isso é incrível! — Charlotte se virou para ele, passando os braços pelo seu pescoço, abraçando o garoto em sua frente.

Peter não demorou a corresponder o abraço, passando seus braços pela cintura dela, puxando-a para si. Lottie se afastou levemente dele, apenas o suficiente para poder olhar o rosto a alguns centímetros do seu. Ela não esperou que ele tomasse coragem, juntou seus lábios no dele, num beijo calmo. Se separaram somente quando o ar faltou, deixando as testas encostadas enquanto sorriam ao sentir que tinham um ao outro.

— Obrigada por tudo, Peter — Lottie sussurrou.

— Sempre estarei aqui por você, Lottie. — Ele selou seus lábios rapidamente. — Vem, vamos comer.

Peter a guiou até a cesta sobre a toalha estendida, onde eles sentaram. Eles não demoraram para começar a comer, jogando conversa fora, sem tirar o sorriso do rosto por nenhum segundo. Estavam felizes, verdadeiramente felizes, mas como todos sabem: felicidade dura pouco.

Um quarteirão de distância, Christopher estava com uma garrafa de vodca pela metade na mão, observando a rua pela janela de sua casa. Resmungos saiam de sua boca, mas nem ele parecia entender o que dizia. A cada carro que passava, um novo gole era tomado pelo homem, como uma brincadeira dele, apenas para se distrair.

Ele levava a garrafa a boca mais uma vez, quando se auto interrompeu de beber ao ver os cachos de Charlotte, ao lado do garoto. Christopher sentiu a raiva subir seu corpo ao ver que sua enteada não havia seguido sua ordem. Ela estava correndo, de mãos dadas com o menino, indo em direção a um prédio mais à frente. Cambaleante, ele não hesitou em seguir os dois, de forma lenta.