Final

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Quando a informação chegou aos meus nervos, deslizei do pano macio do sofá para as pernas avantajadas de Jimin, que entendeu a motivação dos meus atos: responder à provocação de Namjoon.

Park passou os braços pela minha cintura, forçou o meu quadril para trás, permitindo que as minhas costas sentissem o abdominal definido e os seus lábios grossos foram de encontro ao meu pescoço deixando leves beijos. Namjoon passou por nós, com um olhar furioso e de quem queria matar Jimin, que lhe respondeu com um sorriso sínico e "simpático".

Kim sentou-se na poltrona branca que havia ao lado do sofá grande onde eu, Jimin, Jungkook e Hoseok estávamos sentados e Tae estava no chão entre as pernas de Hobi.

O homem manteve o ar sério e o olhar fixo em mim durante um bom tempo enquanto os meus dedos carregavam freneticamente no comando durante a partida e dava alguns gritinhos quando matava alguém. Comecei a remexer-me no colo de Jimin desconfortável com o olhar insistente, o mesmo parou-me afirmando que iria ficar excitado se eu continuasse.

De repente, Nam levanta-se e chamou-me com a mão em direção à cozinha onde a minha mãe estava entretida com o seu portátil.

Quando chegamos lá, a minha mãe olhou para nós animada por estarmos juntos, Namjoon puxou uma cadeira de pé alto ficando de frente para a mesma e sentou-se, estalou o pescoço, fez sinal para que me sentasse na perna esquerda dele, e por fim disse:

– S/n, tu és virgem? – Os seus olhos estavam presos nos meus, estranhei aquela pergunta, porque disto agora?

– Sim, porque perguntas? – Não era mentira, mas era de se estranhar muito, acho que ele está a tramar alguma coisa.

O mais velho prosseguiu com as perguntas, ignorando a minha, o que me irritou levemente. Respondi à maioria das perguntas com mentiras ou com meias verdades.

– Nenhum homem te tocou ou te viu sem roupa? – Okay, isto está muito estranho.

– Tirando homens quando eu era a criança e tiveram que me deram banho ou trocar a fralda, acho que não, porquê? – Sério, ele está a tramar alguma, não gosto nem um pouco disto.

Namjoon suspirou pesado, as suas mãos dirigiram-se para os primeiros botões da minha camisa desabotoando-os e retirou até o ombro ficar descoberto, onde estava um chupão que o mesmo tinha feito.

– S/n, quem é que te fez isso? – Fudeu, ela está visivelmente muito chateada, o que é que eu digo? Não posso dizer que foi o marido dela, o que é que eu faço?

– Foi...o...– Pensa em alguém, pelo amor de deus – ...o...Jungkook – Sua burra, de quatro amigos, logo o meio-irmão.

Olhei para Kim que tinha um sorriso vitorioso nos lábios. AH! Que filho de uma mulher mal-amada, vou mata-lo assim que ele estiver sozinho, como é que eu o mato? Estou a brincar, Okay? Mas se eu tivesse uma oportunidade...

– Jungkook, chega aqui filho – Gritou, quase fiquei surda, ele está louco? Porquê é que ele vai chamá-lo se sabe que não foi o Kook?

– S/n, vai para a biblioteca e não saías de lá antes que eu te chame – Pela voz dela dava para perceber perfeitamente que ela estava zangada, desde quando é que relacionar-me com homens dá direito a castigo?

– Porquê? O que é que eu fiz de mal? – Perguntei confusa.

– Tu cometes-te incesto, queres que eu deixe isso passar? – Sim? Ela estava muito indignada, o Namjoon sabia e ele tinha deixado.

Alias Jungkook nem meu familiar é.

– Mas o Namjoon...– Ela interrompeu-me, mandando-me ir imediatamente para a biblioteca, passei pela porta furiosa, esbarrei no Jungkook, que me olhou com uma cara de dúvida, mas segui sem lhe dizer nada.

Passei pelos nossos amigos que me olharam curiosos e subi as escadas rapidamente.

Assim que cheguei à biblioteca, que agora é mais uma sala de castigo, fechei a porta com força, fazendo um barulho extremamente alto e sento-me no puf com os braços cruzados. Passado um tempo ouço a porta a abrir e encontro Namjoon a entrar no pequeno quarto. Levantei-me e parei à frente dele dizendo furiosa:

– Porque é que fizeste aquilo? Não chegou fuderes a minha mãe, agora queres fuder a minha vida? – Praticamente gritei com ele, que se aproximou mais, agarrou a minha cintura possessivamente, puxou-me contra o seu peitoral e abaixou-se sussurrando no meu ouvido.

– Não vou descansar até te fuder, baby.

❦❦❦❦❦Fim❦❦❦❦❦

O meu padrasto [Reescrita]Onde histórias criam vida. Descubra agora