Capítulo 11

5 0 0
                                    

A carrego até a caverna e jogo no chão de frente para King.

N: - Um petisco.

Aquela ruiva do outro dia estava com ele denovo, ele levanta de seu trono e vai até a garota no chão, que estava simplesmente prostrada, ele começa a fazer seu show sugando a vida dela e o lobo (da outra vez) sai de de trás do trono, uma cobra gigantesca também entra, pela entrada, mas ninguém parece se importar.

Ele termina e o lobo vai em seguida, correndo para comer a carcaça, mordendo violentamente o cadáver.

Vejo a enorme cobra se tornar uma garota branca de cabelos lisos e castanhos meio escuros, alta e magra mas encorpada, diante dos meus olhos. O lobo também se contorce e se transforma em um garoto branco de cabelos pretos, que pareciam nunca terem sido cortados, um corte quase "tigelinha" só que mais longo, além de ganhar um corpo digno de animal selvagem.

Me virei afim de sair mas desisti virando para eles denovo com uma expressão confusa.

N: - Não gosto de visitas, quem são vocês? - Tentei intimidar mas eles eram bem mais intimidadores.

Xx: - Somos seus irmãos de maldição! - Ele fala animado, como uma criancinha, oque era irônico pois apesar de ser notavelmente mais novo, ele era um... homem.

Xx: - Vamos pular as apresentações idiotas. - Falou a morena, que antes era uma cobra, saindo de perto de nós.
A ruiva também sai, só que para o lado contrário e sem falar nada, só com uma expressão de nojo e desinteresse.

O garoto, que permaneceu ali, olhou pra mim esperando que eu falasse algo.

N: - Que foi lobisomem? Vai dar um 'oi' para o Eduart! - Falei e sai também. Entro em um cômodo aleatório e me deparo com a ruiva.

Ela: - OQUE TÁ FAZENDO?SAI JÁ DAQUI! - ela falou super alterada levantando a mão contra mim com um tipo de chama nela.

N: - Credo maluca! EU SÓ ENTREI NO CÔMODO ERRADO SUA ESTÉRICA PERTURBADA!

Falei e sai sem prestar atenção e bati com a cabeça em alguma coisa, em seguida um pássaro cai na minha frente, antes de cair no chão ela se transforma.

Ela: - Olha por onde anda! - Falou a morena mais velha ao se transformar de volta.

Dou dois passos pra trás e me assusto com um "chorinho" do lobo, por eu pisado em sua calda.

N: - QUE BAGUNÇA! - Falei com as duas mãos na cabeça em sinal do desespero que eu estava entrando.

[...]

Comecei a andar sem rumo e cheguei a um tipo de jardim, sentado em uma árvore estava o lobisomem na sua forma humana lendo um livro, oque fazia não parecer o animal selvagem que era, não me aproximei, passei direto.

Continuei andando até que sou parada por uma voz masculina familiar.

- Quem é vivo sempre aparece... "Fala aí" minha gatinha.

N: - Já falei pra não me chamar assim! - Continuei andando afim de ignora-lo mas ele me acompanhou.

- Por que continua negando que me ama?

Paro de andar de uma vez e viro para ele que estava do meu lado.

N: - Coitado... - Me viro e continuo andando - Me deixa em paz!

- Não tão fácil! - Ele anda rápido para minha frente e me põe contra uma árvore.

N: - Vai nessa. - Falei erguendo uma das sobrancelhas o desafiando.

Ele fecha os olhos e se inclina na tentativa de me beijar.

N: - Sabe... - Ele abre os olhos e vira pra trás espantado por eu não estar na sua frente - A única coisa que eu sinto por você é pena!

Ele fica com uma expressão confusa e eu volto a andar.

Ela e seus olhos vermelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora