Em chamas

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Lilly

Na manhã de quarta-feira me levanto super nervosa com o ensaio que irei fazer, sinto borboletas em meu estômago e um pouco de enjôo. Hoje é o dia em que minha vida vai mudar para sempre, eu sempre tive o sonho de ser modelo desde pequena e, ver isso se tornar realidade me deixa em êxtase.

Tudo seria mas perfeito ainda se não existisse Peter em minha vida, eu não sei o que me dá quando fico perto dele, eu ainda não consigo acreditar que nos beijamos e que eu quase arranquei a boca dele. Nossa, ele beija tão bem... Sua boca carnuda é tão convidativa e o gosto de menta deixa tudo tão... Pare com isso Lilly! É errado, e você odeia ele.

Corro até o banheiro e começo todo o tratamento de beleza, preciso estar perfeita. Nada de pelos indesejáveis e nada de pele ressecada. Depois que termino me enrolo na toalha e volto para o meu quarto. Me assusto ao ver Peter deitado em minha cama, o que ele faz aqui?

- Um pouco de privacidade por favor? - Digo e ele sorri.

- Bom dia pra você também Lilly.

- Sabe, você não pode ficar entrando no quarto das pessoas desse jeito, é antiético. - Peter me olha de cima a baixo e me dou conta de que estou usando apenas uma toalha enrolada em meu corpo. Merda!

Ele levanta da cama e anda até mim bem devagar. Merda, merda, merda...

- Peter, para! Por favor... - Digo já sabendo o que ele quer. Ele coloca uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha e leva sua boca até lá.

- Está nervosa Lilly? - Ele sussurra e meu corpo todo se arrepia.

- Eu preciso que você saia do meu quarto... Agora...

- Serei breve, prometo! - Ele toca em meu pescoço e me sinto fraca instantaneamente.

- Peter... Eu preciso...

- Você precisa relaxar... Hoje vai ser um dia cheio, posso fazer você relaxar Lilly... - Sua voz em meu ouvido me deixa maluca. Peter leva sua mão até a minha coxa e sobe rastejando seus dedos até chegar em minha virilha, meu corpo todo se acende.

- Pare... - Sussurro.

- Porra, Lilly... É tão lisinha... - Peter acaricia os meus lábios vaginais bem lentamente arrancando um suspiro de mim. Comecei a me desesperar pois suas mãos curiosas estavam indo muito além... Preciso resistir a ele.

- Peter, para! - Me afasto dele rapidamente.

- Me desculpe, eu não... Lilly, você me deixa maluco.

- Peter, nunca mais me toque desse jeito. Você não pode fazer isso comigo. Saia do meu quarto, agora!

- Mas...

- Agora Peter!

Ele sai e solto a respiração. Eu não acredito que eu deixei ele me tocar lá... Nenhum garoto me tocou desse jeito... Foi tão bom...

Quanto mais as horas passam mais nervosa eu fico e logo chega o momento de ir. Coloco uma roupa simples sem chamar muita atenção e desço a escada. Todos estão sentados no sofá da sala e Peter se levanta assim que me vê.

- Oi filha, chegou a hora. Vai dar tudo certo! Você é perfeita! - Minha mãe vem até mim e me abraça forte.

- Obrigada mãe. Você vem comigo?

- Ah... Filha, eu queria muito ir mas eu e Diogo temos que resolver umas coisas... Tudo bem se eu não poder ir? - Que ótimo.

- Não, sem problemas... Eu vou indo. Não posso me atrasar.

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