Naquele dia, eu pude sentir de maneira leve o calor de nossos corpos entrando em conflito. Fizemos amor pela primeira vez. A ponta de seus dedos deslizando suave em minha pele aquecida me causando fortes arrepios, seus lábios úmidos depositando beijinhos rápidos e curtos por toda extensão das minhas costas fazendo com que as mesmas se tornasse um belo arco, e como você abriu minhas pernas até se encaixar entre elas e sentir meu gosto de mel e leite em sua boca.
Na cama a gente se demora demais.
Os desejos proibidos, os sussurros em meus ouvidos, a ardência que suas unhas causaram em meu abdômen, e o seus olhos revirando.
Você envolve meu cabelo com os dedos e puxa; é assim que você tira música de mim.
Eu sinto cada parte de mim pegar fogo quando sua língua desliza lentamente por todo meu corpo, me levando ao mais gostoso ápice de toda minha vida. E eu sequer me importei quando você me pediu baixinho pra te fazer gemer mais um pouquinho naquela noite.
Seus olhos capturando os meus quando você sentou em meu rosto e rebolou, mordendo firme seus lábios e gritando mudo meu nome ao mesmo tempo que se sentia mais perdida por gostar tanto.
— Eu estou vindo.
Você me dizia.
E você veio.
Minhas mãos corriam por sua cintura marcada, por seu tronco com uma camada grossa de suor, sentindo seu peito se movendo em velocidade absurda ofegante e tremendo sobre meus lábios.
Depois que seu corpo descansou sobre o meu, meus dedos brincaram com seus fios molhados, durante o tempo em que sentia está segurando meu mundo apenas com dois braços e satisfeita pela sensação que era fazer amor.
— Eu amo você.
E nada mais foi dito.
e não precisava dizer. seu coração te denunciava.
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bubble gum - icb ; lcc
Poetryeu me sinto mais próxima do paraíso toda vez que ela sorri assim.