Um Sapo do Jardim de Butchart, se apaixona perdidamente por uma linda Rosa e junto com seu amigo Copo de Leite, enfrentam diversos perigos, para proteger sua amada de ameaças do Jardim. O Sapo luta contra formigas, lagartas e até mesmo com uma cobra...
Tudo começou no Jardim de Butchart, na Colúmbia Britânica.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aquele Jardim era o mais bonito já visto por um olho humano. Havia ali todas as espécies de plantas. Os elementos que construíam o jardim eram diversos, de deques a pátios bem iluminados, cheios de esculturas, em alguns lugares se viam construções como gazebos, pérgulas e follies. Chamavam a atenção as lindas flores de açucena, as angélicas, as belíssimas boca de leão e as fofas amarílis, também tinham as samambaias que faziam o maior sucesso. Além das lindas gerânios e das hibiscos. Em algumas partes se encontravam as plantas mais comuns do jardim, como as crótons, as tinhorão, as lindas avencas e diversas antúrios. Encontravam-se diversos insetos como: abelhas, libélulas, cigarras, besouros, joaninhas, vespas e mariposas. Além desses já citados se destacavam duas lagartas piradas chamadas de Chuva de Neve e Chuva de Prata. Cinco formigas que adoram cortar folhas só por diversão, seus nomes eram: Cara de Lata, Luz de Machimelo, Folha Verde, Cheira Cocó e Talo Seco. Um gafanhoto cantor, chamado Copo de Leite. Uma cobra verde, chamada Verdina e um sapo sonhador e humilde, chamado Dendro, que sonhava encontrar seu grande amor naquele belo jardim.
- Dendro! Dendro! - exclamava Copo de Leite, o melhor amigo do sapo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- O que foi, Copo de Leite? - perguntou o sapo, saindo de dentro do lago.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Chegou uma nova espécie no jardim, estão dizendo que ela é linda e charmosa.
- Sério?
- Sim, Dendro. Vamos lá, vamos! - chamou o gafanhoto.
O coração de Dendro bateu forte naquela hora, ele não sabia por que. Será que era o amor que ele tanto procurava ou uma outra decepção.
- Acho que não vou - disse Dendro, triste. - Não quero me apaixonar por ninguém novamente. Eu não sou feliz no amor.
- Para com essa besteira, vamos pensar positivo. Vamos cantando, Dendro. Quem canta seus mares espanta.
- Hoje eu não estou afim de cantar, só quero ficar aqui e sofrer um pouco. Acho que vou chorar. Já cansei de fazer sempre a mesma coisa, já abusei esse lugar. Nunca acontece nada de novo.
- Chegou uma espécie nova, Dendro. Vamos lá? - chamou Copo de Leite novamente.
E assim, o gafanhoto conseguiu fazer o amigo ir com ele até onde estava a nova espécie. Muitos insetos já estavam comentando sobre a espécie que havia chegado. As formigas disseram que queriam provar das folhas tão lindas da nova espécie e assim, entraram em guerra com as lagartas, Chuva de Prata e Chuva de Neve. A cobra não gostou nadinha da nova badalação e ficou morrendo de inveja e já havia colocado em ação, um plano para destruir aquela espécie, se aliando as lagartas.
Quando Copo de Leite e Dendro chegaram onde estava a nova espécie, eles se assustaram com tamanha beleza. Havia ali, uma linda Rosa, cheia de amor e delicadeza, super meiga e cheirosa. Ela se balançava no ar, suas pétalas se deliciavam com o vento refrescante da região. Dendro sentiu uma atração e um amor à primeira vista, aquela era exatamente quem ele sempre procurou, o amor de sua vida, a sua alma gêmea.
- Ela é tão linda - disse o sapo, paralisado e apaixonado.
- Muito bela e atraente - falou o amigo gafanhoto, saltando em uma Azaleia perto da Rosa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Sai de mim, coisa feia - gritou a planta, quando o gafanhoto voou para perto do sapo.
- Olha, Melissa! - chamou a planta, quando a Rosa se virou para a Azaleia. - Dois monstros feios.
As flores começaram a rir debochando do gafanhoto e do sapo.
- Eu gostei deles, são bem meigos - disse a Rosa, que se chamava Melissa.
- Credo! - falou a Azaleia, dando língua pro sapo e pro gafanhoto. - Se quiser ser nossa amiga, não fale com essa gente.
