Música

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  A música habita meus ouvidos, preenche meus pulmões, corre em minhas veias, foi impossível não amar a música pois nasci com um tambor no peito que vive a batucar.
  Sim, eu aprendi a falar, mas só com a música eu pude me comunicar verdadeiramente e desde a primeira música que eu fiz, eu pensei: "Hey, isso pode ser uma boa ideia!" e desde aquele dia eu tive um segredo, eu podia escrever o que sentia e mostrar as pessoas, mas ninguém além de mim saberia o que aquilo significava, apesar de que sempre fica bem evidente.
  Bem, nem todo método de comunicação é 100% eficaz e serviu mais para comunicar comigo mesma, uma válvula de escape, um combustível.
  Me faz tão bem que a maior parte do tempo eu ouço música, quando me sinto mal eu faço música é ela que preenche todos os meus dias, desde Cartola e Tom Jobim a Rubel, desde Imagine Dragons a Mozart e Beatles, todos esse e muitos outros me fazem sentir coisas, sentimentos bons, nem sempre bons, mas sentimentos dos quais gosto.
  Quando eu comecei a escrever música, bem, eu só comecei, queria fazer músicas que me fizessem sentir da mesma forma que eu me sentia quando ouvia música e desde então nunca parei de compor... E isso foi uma das melhores decisões que tomei, pois eu realmente gosto muito disso, por isso me doou a isso por inteira. 

Pensamentos nunca ditos em voz altaOnde histórias criam vida. Descubra agora