Capítulo 3

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Após beber milhões de litros de água para me deixar mais tranquilo, começo a pensar o que eu vou fazer, porque a princípio eu não posso falar nada para Lua e também tem a questão de eu estar desempregada.

Enquanto eu estou viajando nos meus pensamentos Lua acaba de adentrar me pegando desprevenida.

- Eai piranha, alguma novidade do jogão lá ou de algum emprego aceito? - diz Lua me questionando - Trouxe pizza para nós para comemorarmos porque a gostosona aqui FOI ACEITA NO EMPREGO DOS SONHOS - a maluca começou a gritar fazendo dancinha.

- MEUS PARABENS PUTA, AGORA TU É UMA PUTA QUASE FORMADA E COM UM OTIMO EMPREGO - digo gritando parabenizando-a - TU ASSEGURA ESSE EMPREGO VIADA. E não, sem nenhuma novidade nem de emprego e nem de jogo nenhum, deve ter sido só uma trollagem - menti na última parte e já tô me sentindo a pior pessoa.

- Puta vida, vem comer porque tá quentinha a delicinha aqui.

- Tô indo princesa - peguei um pedaço da pizza na mão mesmo para não ter que lavar a louça e a puta fez o mesmo - o pior é que já são nove horas e nenhuma notícia de emprego, pelo jeito fui recusada de todas as formas possíveis.

- Relaxa piranha, você vai conseguir algo sim, fica tranquila, nós vamos dando um jeito com sempre fazemos.

- Não quero te dar todo o peso das despesas, vou arranjar algo nem que eu rode bolsinha por aí.

Depois de comermos muito, foi cada uma para seu quarto para descansar porque amanhã ainda era quarta feira e o dia seria longo. Mas antes peguei-me lendo o contrato novamente, valeria a pena aceitar um jogo maluco só por dinheiro? Bem que eu tô precisando horrores desse dinheiro, o mínimo que seja, nem que eu virasse profissional até porque sou bem competitiva e aprendo rápido qualquer coisa. Tô com medo de arriscar e ser uma imensa furada, mas o dinheiro seria tão necessário.

Decido ir dormir porém não conseguido fechar meus olhos sem parar de pensar nesse contrato, sou uma ótima jogadora em qualquer tipo de jogo, mas será que eu seria nesse? Isso ta acabando comigo, porque de uma forma ou outra minha cabeça está me insuando a tentar de qualquer forma, o problema é se eu quiser sair, eu teria que deixar o administrador puto comigo ao ponto dele querer me tirar do jogo, por mais que isso não seja fácil.

Ligo minha luminária e me pego novamente no contrato com uma caneta na mão, lendo e relendo e anotando os prós e contras se eu entrar no jogo, me deixando cada vez mais nervosa, ansiosa e curiosa, porque pode ser algo muito novo que seja muito perigoso, decido assinar, logo após comecei a rezar e tentar dormir.

The Game  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora