The Game (CONCLUÍDA)

Capítulo 20

Call começa a se afastar meio sem graça e eu fico desapontada e puta, completamente puta porque eu queria de certa forma beijá-lo. Mas a porra do Administrador interrompeu e foi de propósito. Saímos ambos sem graça acompanhada pelos seguranças a caminho de volta para saleta. 

Alguns garçons começam a servir bebidas e pego umas duas para dar uma aliviada. Vejo que os desafios estão começando a ser separados, porque por ora ninguém está vendado ou sendo roubado.

— Emy, Emy, quase né? Pena, que eu interrompi.

— Está querendo me testar? 

— Já disse que quero ver seus limites.  Quer mais algum desafio Emille Thompson?

— Eu já disse, o que você deseja Administrador. – digo desafiando mais uma vez. Não tenho mais medo desse homem. Ou será que ele é realmente um homem.

— Já que o clima estava bem quente, beije Call. O surpreenda e me surpreenda. 

— Mais senhor? – digo rindo comigo mesma e ele não me responde mais.

Procuro por Call e ele está em um grupo de pessoas meio chapadas já. Me aproximo rapidamente e o puxo e digo sutilmente desafio e ele  entende e me espera fazer algo e o puxo para mim beijando-o. Ele apenas corresponde da forma em que ele sabe fazer, como Ele disse uma vez. Continuamos a nos beijar bem selvagem e ele se aproveita me puxando mais para si e começo a sentí-lo. Sei que ele queria isso tanto quanto eu. Puxo bastante seu cabelo, o provocando.

Termino o beijo com falta de ar. Abro meus olhos e vejo que estão todos olhando e fico vermelha em segundos de vergonha. Me viro e começo a andar em direção a qualquer canto que não chame atenção. Todos voltam a parar de me olhar e fico mais aliviada.

— Concluído. – digo alto para vê se Ele escuta.

— Eu sei Minha Emy, ótima vê-la me desafiando. Só saiba quem faz o jogo.

Não o respondo porque não quero alimentar seu ego, apenas curto o ambiente em que estamos. Bebo e danço muito para aproveitar cada segundo. Decido colocar novamente a blusa de Call em mim, por conta de seu cheiro que é maravilhoso também. Falando nele ele chega em mim:

— Aquilo realmente foi um desafio dele? – diz curioso com intenção.

— Sim, acha mesmo que eu queria realmente te beijar? – digo fazendo a cara do deboche.

— Não era isso que você queria quando estávamos no banheiro? – diz se aproximando e me prensando na parede – me beijar.

— Alguém é muito convicto de si mesmo.  – digo me aproximando para provocá-lo. 

Ele começa a me encarar e a querer ameaçar a me beijar. Eu só apenas jogo o jogo dele. Mas quem ganhará será com certeza eu. Ameaço a beijá-lo e apenas beijo o canto de sua boca e me desprendo dele saindo andando deixando com desejo. 

Vou à caminho de Dany para dançar mais ainda (talvez provocá-lo mais). Observo que tem muita gente aproveitando essa brecha para dançar e se pegar mesmo. Não julgo. Faria o mesmo. Acho a Dany e começo a dançar todos os tipos de músicas e sinto cada vez mais o seu olhar em mim.

A música de repente para e todo mundo fica se perguntando o que aconteceu. 

— Boa noite meus participantes, vejo que vocês estão aproveitando bastante, alguns até demais. Observei-os atentamente, como sempre, e teremos eliminações de participantes que só aproveitaram e não cumpriram nada.  Vocês que ficarem poderão recuperar, se puder, seus pertences que ficaram nos corpos dos que serão eliminados.  Se ponham em fila os seguintes eliminados Lucas, Dany, Bruno, Laís, Mathias e Alice.

É um alívio não ser eliminada e desafiador minha competição com o Administrador. Quando eles se poem em fileira, procuro ser se tem algum pertence e nada. Enquanto os outros pegam tudo o que é seu entram seguranças com roupões para os eliminados e os retiram da saleta em que estamos e logo somos liberados também.

Vou direto para a outra sala em possui meus pertences e pego minha bolsa. O dinheiro que Ele pediu foi roubado. Mais tarde verei quanto tem na minha conta. Peço para que Severino me leve e assim é feito. Fiquei triste, não consegui me despedi de Dany e não faço ideia de quando irei vê-la novamente. Agora somos 16.