O mar me contempla - BrArg

• Prólogo - ⛈️;

isto será um remake de "minha prisão" por um simples motivo, o desenvolvimento ficou uma merda, e eu fiquei desmotivada para continuar a escrever, então decidi refazer para tentar melhora-ló, assim como terá grandes alterações, como em alguns gêneros dos personagens.

(...)

Argentina, estava sentado em sua cama a olhar para a janela do quarto, havia se mudado recentemente para aquela cidade com seus irmãos, e rapidamente fez amizade, mas, uma coisa lhe incomodava, e sempre, foi relacionado ao seu vizinho, de fato, sabia que existia uma grande quantidade de pessoas ali dentro, mas, apenas via uma a sair e entrar na casa, que era o amigo de sua mãe, Portugal

Havia tentado já conversar sobre isso com a mãe, mas ela simplesmente desviou o assunto, e quando insistiu em conseguir alguma resposta, ela simplesmente o ignorou, e foi dar total atenção nos trigêmeos, Colômbia, Equador e Venezuela, então também decidiu ignorar por um tempo

Sempre observava da janela do quarto, a outra janela que era logo a frente a sua, se perguntava que tipo de país conseguia viver sem luz natural dentro daquela casa, até que lhe vem uma ideia, fora até o jardim da casa, onde pegou pequenas pedras, e correu para o quarto e, para sua sorte, ninguém da família o havia questionado o motivo da pressa

Sem sequer pensar na possibilidade de quebrar a janela do vizinho, apenas começou a jogar, obviamente não com muita força, as pedras, na tentativa de chamar a atenção de alguém

(...)

- Eu juro a vocês que, se isso acontecer novamente, vocês iram receber chinelada na cara, entenderam?! - Questionou o português aos dois filhos mais velhos, que, apenas balançaram a cabeça afirmando, horas antes, ambos atenderam a porta, descumprindo a 1° regra da casa, que era não abrir a porta para qualquer um que não seja o pai - E Brasil, você fará o jantar hoje

- Mas, hoje é a vez de Macau! - Tentou protestar, mesmo já sabendo o resultado final

- Você é o melhor em preparar um café, não sei como, mas, tens habilidade para alguma coisa - Disse, se dirigindo ao seu quarto, deixando o brasileiro levemente irritado para trás

- Irmão, eu posso te ajudar - Guiné-Bissau se ofereceu, mas logo teve o pedido recusado pelo irmão

- Olha, Brasil, se você quiser, eu posso ir falar com o papai, e quem sabe tentar convencê-lo - Disse Moçambique

- Não, eu já estou acostumado com isso, e também, você deve estar muito ocupado com as malas - Sorriu, na tentativa de quebrar o clima tenso, o moçambicano iria fazer sair de casa, ainda naquela semana, apenas estava arrumando as coisas para ir embora, mesmo com o pai discordando completamente

- Sim, mas, meu irmão favorito em primeiro lugar - Após soltar tal frase, praticamente, todos os irmãos brotaram do nada, e começaram a olhar indignados para o mais velho

Brasil, então, aproveitou para ir em seu quarto, e cair de cara na cama, estava terrivelmente cansado, e não queria pensar em mais nada, apenas queria dormir, mas, tudo lhe atrapalha, quando ouve um barulho da janela

Relutante, ele abre a cortina e logo depois a janela, sendo recebido por uma pedra no meio da testa

- Lo siento! - Pediu o garoto do outro lado da janela - Apenas tinha curiosidade de saber quem mora ai

- Agora que já sabe, tchau - Respondeu de forma grosseira, fechando a janela, mas, antes que as mesmas se fechassem por completo, recebeu outra pedra na cabeça - Isso dói, poha!

- Sério? Eu nem senti - Respondeu num tom provocativo enquanto sorria - A quanto tempo mora ai? Sabe, eu nunca te vi saindo de casa

- Isto não é da sua conta - Respondeu, agora conseguindo fechar a janela, sem receber nada na cara, e logo depois, fechou as cortinas, fingindo que aquela conversa nunca sequer havia acontecido