— Arg, filho, como foi o seu dia? – Questionou a mãe, Espanha, enquanto dava comida para o filho venezuelano, estavam a jantar, e o que ela mais estranhava, era a tranquilidade, Chile e Argentina não haviam brigado, México estava muito calado
— Foi ótimo, eu acho... – Disse enquanto brincava com a comida — Não teve nada de diferente, então, foi chato
— Por que não fala para a mamãe sobre sua conversa com o vizinho – Falou Chile, recebendo um chute por debaixo da mesa
— Filho, me diz que isso é mentira – Pediu, mas como o argentino não deu uma resposta, soltou um longo suspiro, já sabendo que hora ou outra, aquilo iria acontecer — Você sabe que não pode falar com eles
— Eu sei, mas, por que? – Perguntou, vendo que a mãe não estava gostando daquela pergunta — Se eles são normais que nem a gente, qual o problema de conversar com eles?
— Você não pode, e esta conversa se encerra por aqui
— Que?! Isso é injusto!
— A conversa já se encerrou
— Qual o problema? Por que não podemos ir falar com eles?!
— Argentina, vá para o seu quarto, e depois, jamais voltaremos a tocar neste assunto – Mesmo estando calma, mostrava firmeza em sua voz, o argentino ficou calado indo em direção ao quarto
— Chile... Foi meio errado você entregar o Arg...
— Errado foi ele ir contra as regras
(...)
Brasil se localizava em seu quarto, as cortinas de seu quarto estavam abertas, de acordo com sigo mesmo, era apenas para deixar um pouco de luz entrar
Ouvia música, até que, subitamente, olhou para a janela, vendo que seu vizinho havia acabado de entrar no quarto, por algum motivo, ficou curioso, já que o outro, aparentava estar tendo um ataque de raiva, e tudo se confirmou quando o vizinho socou a parede, não pode conde se conter, e começou a rir
E acabou por perceber isso, o vizinho então, abriu a janela, e fez um sinal pedindo que o brasileiro também fizesse, mesmo não querendo, abriu a janela
— Olha, desculpa pelas pedradas de ontem – Estava envergonhado pelo ocorrido
— Eu realmente não me importo
— Ah, eu nem me apresentei, me chamo Argentina
— Esse nome é ridículo, assim como a sua cara – Disse, mostrando uma cara de tédio
— Você fala como se você fosse uma das 7 maravilhas do mundo – Debochou, sorrindo
— Eu estou te dando a oportunidade de apreciar a minha beleza, e você me vem com deboche? – Jogou os cabelos para trás tentando ser sensual, fazendo com que ambos, acabassem caindo na risada
— Além do mas, você não me disse o seu nome
— Por que eu te diria?
— Achava que o grande conquistador, tinha nome – Provocou — Ou vai dizer que, o garanhão não tem nome – Mandou língua para ele, rindo
— Olha aqui seu idiota, eu tenho nome sim! Pode me chamar de Brasil! Você nunca encontrará algum melhor do que eu! – Disse em alto e bom som, sorrindo
— E ainda o meu nome é ridículo
— Do que você está falando? Meu nome é maravilhoso, o seu que é o ridículo
— Brasil, meu filho, com quem você está falando? – Portugal lentamente abriu a porta, enquanto o brasileiro fechou a janela com pressa, voltando com a cara de tédio de antes
— Com ninguém, pai, apenas pedi para o vizinho me deixar em paz – Olhou para o pai, que aparentemente, havia acreditado
— Da próxima vez, fale comigo, eu darei um jeito – Disse, fechando a porta, Brasil suspirou aliviado, mas se assustou quando a porta foi aberta novamente — Eu esqueci de perguntar, você já fez o jantar?
— M-me desculpe! Eu já havia esquecido – Correu para fora do quarto, indo em direção a cozinha
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O mar me contempla - BrArg
FanfictionUma coisa lhe incomodava, e sempre, foi relacionado ao seu vizinho, de fato, sabia que existia uma grande quantidade de pessoas ali dentro, mas, apenas via uma a sair e entrar na casa • créditos da arte ao autor original