— O QUE??! - Ava perguntou, bastante surpresa e confusa. Também não era pra menos. Dizer para elas que o pai delas estava vivo depois de muito tempo que elas pensavam o contrário era difícil. Mas eu tinha que provar. Ainda bem que eu tinha as informações necessárias para isso.
— ISSO MESMO! ELE TÁ VIVO! Ele só tá preso.
— P-preso? - Ava perguntou.
— Sim. Eu vi aqui em um site de notícias que ele foi preso no dia 4 de agosto de 2011.
— Mas... esse é o dia do nosso aniversário... - Ava falou ainda confusa com tudo aquilo. Eu também fiquei confusa.
Será tudo uma coincidência?
— LEAH, O PAI DE VOCÊS TÁ... - antes de eu completar, eu percebi que a garotinha não estava mais vigiando a porta. Ela tinha sumido. — Leah...?
Foi quando eu ouvi passos. Mas não pareciam ser só de dois pés. Então eu tirei o computador da tomada, a fim de desligá-lo de maneira mais rápida, e puxei Ava para fora do escritório. Nos escondemos atrás da coluna que havia do lado do escritório e pudemos ver Leah e sua mãe entrando neste.
Não acredito que ela fez isso.
— Ela foi dedurar a gente mesmo?! - Ava quase gritou, mas eu fiz sinal para que ela fizesse silêncio.
— Não é hora de pensar nisso agora. Vamos.
— Pra onde?
— Achar o seu pai. - falei pra ela e sorri, o que a fez abrir um sorriso de orelha a orelha. Então, da maneira mais discreta que conseguimos, saímos de casa.
— Mas ainda tem uma coisa que eu não entendi... - Ava indagou ao saírmos e ficarmos a uma distância segura da casa. — Como vamos sair daqui sem precisarmos andar pela cidade toda? - olhei pro céu, o qual estava em uma mistura linda de cores. O sol estava nascendo.
— Tem uber pra toda hora. - falei, pegando meu celular. Chamei o uber e não demorou muito para este chegar. — Por favor, senhor, quantas prisões tem por aqui? - perguntei para o motorista assim que entramos no carro, eu no banco do carona e Ava no banco de trás.
— Só uma. A Prisão Municipal de Paris.
— Ótimo. Pois é para lá que nós vamos!
— Perdoem-me a curiosidade, mas... - o motorista começou enquanto dirigia. —...porque vocês estão indo para a prisão? - ele perguntava principalmente por causa de Ava. Além do mais, por que uma criança teria tanto interesse em ir para uma prisão?
— Estamos indo conversar com um prisioneiro. - respondi, tentando parecer o mais calma possível.
— Entendi... Boa sorte então. Os seguranças não deixam qualquer um ir conversar com um prisioneiro. - ele disse, sem fazer mais perguntas. E, assim, nos levou até a prisão, deixando-nos no enorme portão da frente. Paguei, agradecendo ao motorista, e fomos conversar com o guarda que ficava no portão.
— Com licença, senhor... - comecei, mas o guarda nem ao menos olhou pra mim, fingindo que nós não estávamos alí. Pigarreei, tentando chamar a atenção dele que, por fim, olhou pra nós com cara de poucos amigos.
— O que as damas querem? - sua voz grossa ecoou pelos nossos ouvidos.
Bom, pelo menos ele é educado.
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My Fucking Brother[segunda temporada]
FanfictionEra pra estar tudo bem, né? Éramos pra ser uma família feliz, né? Era pra esquecermos o passado, né? Mas nada está bem quando você percebe que está sendo trocada pelo seu próprio sobrinho. Sim, eu sei, isso pode ser grosseria de minha parte... Eu s...