O Sol Desapareceu

O Caos

20 de Janeiro de 2016

Após um dia cansativo de seu trabalho, Johnny chega em sua casa, olha se há algo dentro da geladeira e acaba pegando leite e começa a beber na boca da garrafa deixando escorrer um pouco de sua boca.

Aquele dia não haveria faculdade para ele, pois era sábado, aproveitou o tempo que tinha e começou a estudar. Ao lado dele havia uma xícara de café e o seu celular, que ele havia desligado para não haver interrupção enquanto estudava.

Era 21h 50min e ele ainda estava estudando, um pouco cansado e exausto, mas queria continuar pois estava precisando aprofundar naquela matéria em que ele estava com dificuldade. Nesse exato horário acaba a energia de sua casa, sem entender o que houve, ele liga o seu celular para iluminar a escuridão que está em sua casa. Ele verifica se nas casas vizinhas há luz, mas ele acaba percebendo que não há luz em lugar nenhum.

- Acho que algum esquilo ou guaxinim roeu alguma fiação, ou houve um acidente entre um carro ou um poste, algo assim. -  sussurrou Johnny

- Já que não há luz, vou dormir, preciso descançar, ainda bem que a amanhã é minha folga e com certeza a energia voltará. - falou Johnny se arrumando para dormir.

7h 23 min

Johnny acaba acordando com um barulho ao redor da casa dele, ele houve tiros, gritos e pessoas dizendo que é o fim do mundo. Johnny pensou que fosse algo da cabeça dele, e tenta voltar a dormir pois era a sua folga, mas os barulho não paravam e para Johnny ainda era de madrugada, pois estava tudo escuro, a energia ainda não tinha voltado, logo ele foi pegar o seu celular que havia deixado no criado mudo dele, ele liga o celular e olha que há 12 ligações de sua mãe, ele achou estranho que a sua mãe ligou esse nessa hora da madrugada, ele foi ver a hora que estava em seu celular. Eram 7h 23 min da manhã e estava tudo escuro. Johnny sem acreditar que hora era, ele foi confirmar em outros relógios de sua casa, e ele se depara com o mesmo horário em que havia visto em seu celular.

- Não pode ser, está de manhã e hoje não amanheceu. Cadê o sol? - perguntou Johnny assustado

Nesse exato momento quando Johnny descobre que o sol não amanheceu hoje, ele recebe uma ligação de sua mãe, então logo ele atende.

- Mãe? - disse johnny preocupado

- Oi filho, graças a deus você atendeu. - disse mamãe desesperada

- Oi mãe, estou bem. O Sol não amanheceu hoje, estou ouvindo gritaria e pedido de socorro, mãe estou muito assustado. - disse Johnny quase chorando

- Filho, preciso que me escute, não temos energia aqui em casa, graças a deus a sua irmã tinha um carregador portátil guardado com ela, para podemos manter contato com você. Seu pai está indo buscar você de carro. Fique em sua casa, não saia e não abra as portas para estranhos, tem coisas estranhas lá fora e não queremos que algo aconteça com você, você está me ouvindo? - disse mamãe.

   - Eu... eu... eu... estou ouvindo sim, mas a senhora sabe o que está havendo lá fora? - disse Johnny curioso.

- Nós achamos que há algo que estão levando as pessoas embora, não sabemos o que é, mas preciso que você fique a salvo. - disse mamãe que logo caiu a ligação.

Johnny estava confuso e sem saber o que fazer naquele exato momento, ele queria seguir o que a sua mãe disse, sobre ficar em casa e esperar o seu pai chegar, mas também queria saber e ir á fora e fazer algo pela as pessoas ou algo parecido.

São 9h e não há novas ligações, seu pai ainda não havia chegado, ele suspeita que algo pode ter acontecido na viagem ou simplesmente está havendo trânsitos ou algo parecido. Enquanto isso, ele resolve comer algo e aliviar a sua fome.

Era 9h 45min e ele houve alguém batendo a porta com tanta força que ele acaba levando um susto.

- Johnny? - gritou Patrick desesperado.

- Quem é? - gritou Johnny curioso e asustado.

- Sou eu... Patrick, deixa-me entrar, eles vão me pegar.

Johnny vai correndo para a porta e abre rapidamente deixando o Patrick entrar.

- Eai cara? o que está havendo la fora? - disse Johnny fumegante.

- A Jenna foi pega, e... e... ela estava comigo - disse Patrick gaguejando.

- Pega? como assim? por quem ela foi pega? aonde vocês estavam?

- A Jenna estava indo para o trabalho, ela pega o ônibus todos os dias de manhã no outro lado da rua da minha casa, eu estava acordado neste horário me arrumando para correr na rua, como eu faço semanalmente e antes de eu sair de casa eu vejo a Jenna sendo pega por uma criatura sombria, não sei dizer o que era, eu só ouvia os gritos dela e ela sendo levada e... - disse Patrick que logo depois começou a chorar.

Johnny fica com cara de choro e diz...

- Cara, o que a gente vai fazer? Você conseguiu entrar em contato com o pessoal? A Samanta, Steve e Loren? - disse Johnny.

- Eu não consegui, eu usei toda a minha bateria do celular quando acabou a energia, fiquei sem bateria e sem me comunicar com as pessoas, eu vim pra sua casa pois eram mais perto e não queria ficar sozinho. - disse Patrick com uma voz um pouco rouca.

Johnny confere se há ligações perdidas e tenta fazer uma ligação para Loren, mas ele falha pois não há sinal de rede.

- Cara, não tem sinal, acho que tudo parou de funcionar, energia, internet e ligações. Estamos perdidos - disse Johnny decepcionado.

Johnny lembra que havia comprado velas no dia em que mudou para a sua casa, para que houvesse necessidade de usar caso falte energia em sua casa.

- Pode me ajudar? eu tenho velas por aqui, só preciso procurar... - disse Johnny.

- É claro, mas como? está tudo escuro por aqui. - afirmou Patrick.

- Eu ligo o flash do meu celular e você ilumina as coisas pra mim enquanto eu procuro a vela. - disse Johnny com a voz de cansaço e perdido.

Johnny dá o seu celular com o flash ligado para Patrick, sem querer Patrick deixa algo cair do bolso da sua blusa, mas o pega rapidamente antes que o Patrick veja.

- O que é isso? - perguntou Johnny curioso.

- Ha, é nada... e... eu só deixei o meu celular cair

Johnny achou estranho ele falar isso, mas não deu tanta importância e voltou a procurar a vela nas caixas em seu sótão.

- Achei. - disse Jonny aliviado.

- Então vamos para a cozinha. - orientou Patrick.

A caminho da cozinha, Patrick vai á frente de Johnny e Johnny repara que no bolso de sua blusa não era o celular dele.

- Cadê o isqueiro? - perguntou Patrick.

- Está no balcon. - afirmou Johnny.

Johnny e Patrick acenderam as velas e colocaram em volta da sala para manter o ambiente iluminado.

- Eu vi. - afirmou Johnny

- Você viu o que? - perguntou Patrick sem saber do que se tratava.

- Eu sei que no seu bolso não é o seu celular, tanto que você disse que ele havia descarregado. Não faz sentido você trazer o seu celular descarregado para cá. - disse Johnny

Patrick se manteve calado e então Johnny disse...

- Isso é uma arma, por que você está com ela? - perguntou Johnny

- É pela nossa segurança, não sabemos o que podemos enfrentar. - afirmou Patrick.

- Poderia ter me falado, eu abri a porta para você, o mínimo que você poderia ter dito era que estava armado. - disse Johnny bem zangado.

- Desculpa, achei que você não ia gostar da ideia - afirmou Patrick.

- Gostar eu ainda não gostei, mas precisamos manter nossa segurança, e precisamos mais do que uma arma, pois não é só ela que vai nos ajudar. - afirmou Johnny encerrando o assunto.